quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Evolução 30: Mais um "elo perdido" entre dinos e aves


Cientista descobriram uma nova espécie de dinossauro, batizada de Anchiornis huxleyi , a partir de restos fossilizados retirados de depósitos lacustres na província chinesa de Liaoning. Com uma massa estimada em 110 gramas, esta criatura seria a menor espécie de dinossauro (excluindo as aves, já que elas também são "dinossauros". Os ossos do pulso indicam grande mobilidade, prenunciando os mecanismos de asa nas espécies mais avançadas de aves. O Anchiornis possui um mosaico de caracteres que combinam traços de aves e dos dinossauros maniraptores (o grupo mais próximo às aves, que inclui o Velociraptor), e constitui assim mais um perfeito intermediário entre os dois grupos de animais.



Xu X., Zhao, Q,, Norell, M., Sullivan, C., Hone, D., Erickson, G., Wang, X-L., Han, F-L., & Guo, Y. (2008) A new feathered maniraptoran dinosaur fossil that fills a morphological gap in avian origin. Chinese Science Bulletin vol. 54 no. 0



domingo, 21 de dezembro de 2008

Genealogia 358: Deduzindo antepassados...?

Um dos meus "fins-de-linha", isto é, um dos ramos da minha árvore genealógica das quais não consegui prosseguir na pesquisa, é o açoriano Antônio de Quadros de Assunção, natural da freguesia de Santo Amaro de Toledo, ilha de S. Jorge. Ele casou-se na freguesia vizinha de São Mateus da Urzelina com minha ancestral Maria Cardoso de Sequeira em 5-2-1720, já viúvo de sua primeira esposa Ana Luísa da Conceição. Infelizmente os registros em Santo Amaro não estão muito preservados, e não existem mais registros de casamentos anteriores a 1720, e os batismos só estão preservados a partir de 1709. Fiquei assim com sérios problemas em prosseguir na pesquisa deste ramo.
Sem os registros de óbitos no período, não pude localizar o óbito de Ana Luísa, que deve ter morrido por volta de 1719. Só encontrei o batismo de uma filha deste casal, Felipa da Conceição, nascida em 1º de maio de 1718. Sei pela descendência conhecida, que tiveram mais uma filha, Maria da Conceição, cujo assento de batismo não consegui localizar. Sem registros objetivos, tive que partir para deduções "periféricas".
O sobrenome Santiago é bem raro nesta época e lugar, e tem origem devocional. Antônio de Quadros de Santiago teve vários filhos, dentre os quais meu antepassado Manuel Teixeira de Quadros. Felizmente achei no ano de 1715, no batizado de Marcos, filho de meus outros ancestrais Manuel Pereira da Luz e Luzia Silveira, o padrinho dito como "Antônio de Quadros, filho de Jorge Teixeira e Paula de Quadros. A associação entre os sobrenomes Teixeira, Quadros e Santiago parece indicar que estou no caminho certo...
Jorge Teixeira de Toledo (= Jorge Teixeira Brasil) e Paula de Quadros foram pais de Brás Pereira (de Lemos), Gregório de Quadros e do dito Antônio de Quadros, solteiro em 1715, e que deve ser o mesmo Antônio de Quadros de Santiago.
Em Velas achei o casal Diogo de Santiago e Isabel Teixeira, cujos filhos aparecem como padrinhos: Diogo Santiago, Jorge Teixeira (bingo!), e Beatriz Vieira, ainda solteira em 1715, que deve ser a mesma Beatriz de Quadros c.c. Manuel Azeredo ou Azevedo, filho de Antônio de Azeredo ou Azevedo e Luzia Pereira.

Assim, estava trabalhando com a hipótese de que Antônio de Quadros de Santiago era filho de Jorge Teixeira de Toledo, que por sua fez era filho de Diogo de Santiago e Isabel Teixeira.

Neste exato momento estou trascrevendo o batizado de José, filho de Antônio e Maria Cardoso, em 1720. O padrinho foi Jorge Teixeira, filho órfão de Diogo de Santiago e Isabel Teixeira.
Joze f.o de An.to de Quadros nattural desta Parochial do Gloriozo S.to Amaro e de Sua m.er M.a Cardoza nattural do Appostolo Sam Matheos do lugar da Urzalinha desta Ilha de Sam George naceo em treze de Março do anno de mil sette Centos e vinte e hum e foi bautizado em dezaseis do ditto mes e anno por mim M.el M.do Vig.rio desta ditta Parochial foi Padrinho George Teixr.a f. orfo de Diogo de S.to Ago e de sua m.er Izabel Teixr.a m.res neste lugar de Almeida e madrinha Anna Soares fa. familia de An.to Soares e de sua m.er M.a Cardoza m.res na Urzalinha foi mais t.a o tizour.o Joze de Souza fregues Com os mais assima desa ditta Parochial fis e assignei M.el Md.o de Souza


Parece assim que o tal Jorge Teixeira, filho órfão, não poderia ser o mesmo Jorge Teixeira de Toledo já casado (em 1721 já falecido, inclusive), pois não seria referido como filho. Mas a família deve ser a mesma, não resta dúvida.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Genealogia 357: Descendência de Sebastião Pereira Brasil (parte 2 de 2)

Terceira Geração

15. Isabel de Quadros (Manuel Pereira, Sebastião Pereira) nasceu c.1685.

Isabel casou-se com (1) Silvestre Pereira do Amaral, filho de João Nunes d' Amaral e Bárbara Jorge, em 19 janeiro 1707 em Calheta, ilha de S.Jorge. Silvestre nasceu c.1675.

Eles tiveram os seguintes filhos

28 M i. Silvestre nasceu em 7 fevereiro 1713 em Calheta, ilha de S.Jorge.

29 M ii. Antônio de Quadros.

Antônio casou-se com Rosa Maria de Sousa, filha de Manuel da Cunha d' Águeda e Francisca de Sousa, em 4 setembro 1734 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge. Rosa nasceu em 19 maio 1712 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

30 M iii. Silvestre Pereira de Quadros.

Silvestre casou-se com Maria Santa do Rosário, filha de Manuel de Sousa de Távora e Antônia Machado Teixeira, em 28 agosto 1738 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

Isabel também casou-se com1 (2) Antão Pereira de Azevedo, filho de André Pereira d' Azevedo e Maria de São João, em 26 fevereiro 1713 em Calheta, ilha de S.Jorge.

16. Maria do Rosário (Manuel Pereira, Sebastião Pereira).

Maria casou-se com (1) Matias Vieira Toste, filho de Antônio Dias Toste e Ana Vieira, em 22 agosto 1707 em Calheta, ilha de S.Jorge. Matias nasceu em Calheta, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

31 F i. Maria de Quadros.

Maria casou-se com Manuel de Oliveira em 16 julho 1733 em Calheta, ilha de S.Jorge.

+ 32 F ii. Catarina Gonçalves nasceu c.1713.

33 M iii. Manuel Vieira Brasil.

Manuel casou-se com Maria de Sousa, filha de Sebastião Vieira e Bárbara de Sousa, em 17 fevereiro 1738 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

34 F iv. Isabel nasceu em 28 junho 1716 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

35 F v. Bárbara Pereira nasceu em Calheta, ilha de São Jorge.

Bárbara casou-se com Francisco Teixeira Carvalho, filho de Sebastião Gonçalves Teixeira e Maria da Cunha, em 8 fevereiro 1739 em Calheta, ilha de São Jorge. Francisco nasceu em Calheta, ilha de São Jorge.

Maria também casou-se com1 (2) Lourenço de Sousa, filho de Simão Marques (neto) e Isabel de Sousa, em 3 fevereiro 1739 em Calheta, ilha de São Jorge. Lourenço nasceu em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

17. Antônia de Quadros (Manuel Pereira, Sebastião Pereira).

Antônia casou-se com Manuel Pereira de Sousa, filho de João Pereira de Sousa e Catarina Teixeira, em 4 fevereiro 1720 em Calheta, ilha de S.Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

36 M i. João de Quadros Pereira nasceu em Manadas, ilha de São Jorge.

João casou-se com Maria de Santo Antônio em 7 junho 1751 em Manadas, ilha de São Jorge.

18. Maria de Oliveira (Bartolomeu Pereira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu em 1710 em Santiago da Ribeira Seca, ilha de S.Jorge. Ela faleceu em 19 março 1740 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

Maria casou-se com capitão Caetano Silveira Leonardes, filho de capitão Francisco Teixeira LEONARDES e Luzia do Espírito Santo da SILVEIRA, em 3 janeiro 1727 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge. Caetano nasceu em 10 novembro 1701 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge e foi batizado em 14 novembro 1701 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge. Ele faleceu antes 1765.

Eles tiveram os seguintes filhos

37 F i. Ana nasceu em 23 maio 1727 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge e foi batizada em 26 maio 1727 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge . Ela faleceu em 14 agosto 1736 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

+ 38 M ii. Manuel da Silveira Leonardes nasceu em 8 setembro 1729.

39 F iii. Luzia nasceu em 9 outubro 1732 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge e foi batizada em 12 outubro 1732 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge .

+ 40 M iv. sargento Domingos da Silveira Leonardes.

41 v. 4o.grau dispensa.

24. Clara do Rosário (Amaro Pereira Teixeira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu em 10 agosto 1706 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge e foi batizada em 12 agosto 1706 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

Clara casou-se com Inácio da SILVEIRA, filho de Antonio Coelho GONÇALVES e Catarina Silveira de MATOS, em 8 outubro 1731 em Santiago da Ribeira Seca, ilha de S.Jorge. Inácio nasceu em 22 fevereiro 1710 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge e foi batizado em 28 fevereiro 1710 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

42 M i. Manuel nasceu em 19 janeiro 1732 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge e foi batizado em 20 janeiro 1732 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

43 F ii. Rosa nasceu em 14 março 1733 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge e foi batizada em 15 março 1733 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

26. Maria Jorge (Amaro Pereira Teixeira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu cerca de 1703 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge. Ela faleceu em 12 dezembro 1741 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

Maria casou-se com José Machado de Mendonça, filho de Pedro Teixeira Machado e Catarina Mendonça Machado de Sousa, em 3 abril 1723 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge. José nasceu em Topo, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 44 M i. Feliciano Machado nasceu em 2 setembro 1726.

+ 45 M ii. Antonio Machado Netto nasceu em 11 agosto 1728.

46 F iii. Maria nasceu em 26 agosto 1724 em Topo, ilha de São Jorge.

47 F iv. Apolônia nasceu em 5 novembro 1730 em Topo, ilha de São Jorge.

48 M v. João de Mendonça nasceu cerca de 1738. Ele faleceu em 13 março 1774 em Topo, ilha de São Jorge.

27. Ágada Pereira (Amaro Pereira Teixeira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu cerca de 1707 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

Ágada casou-se com André Pereira de Fontes, filho de João Pereira(Vieira) de Fontes e Ana de

Bairros, em 20 janeiro 1727 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 49 F i. Maria de Santo Antônio.


Quarta Geração

32. Catarina Gonçalves (Maria do Rosário, Manuel Pereira, Sebastião Pereira) nasceu c.1713.

Catarina casou-se com Francisco Pereira Leal, filho de Antônio Pereira Lopes (=Antônio Lopes Pereira) e Ágada Leal, em 7 novembro 1733 em Calheta, ilha de S.Jorge. Francisco nasceu c.1703.

Eles tiveram os seguintes filhos

50 F i. Maria do Rosário.

38. Manuel da Silveira Leonardes (Maria de Oliveira, Bartolomeu Pereira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu em 8 setembro 1729 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge e foi batizado em 15 setembro 1729 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

Manuel casou-se com Antônia Maria do Rosário.

Eles tiveram os seguintes filhos

51 M i. Francisco nasceu em 7 março 1764 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

40. sargento Domingos da Silveira Leonardes (Maria de Oliveira, Bartolomeu Pereira de Sousa, Sebastião Pereira).

Domingos casou-se com Maria Santa do Rosário, filha de sargento Francisco Lopes de Sousa e Catarina de Sousa, em 29 outubro 1763 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge. Maria nasceu c.1740.

Eles tiveram os seguintes filhos

52 M i. José João da Silveira Leonardes nasceu em 5 julho 1777 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

José casou-se com Inácia Narcisa de Azevedo, filha de sargento Manuel de Sousa Luís e Maria d' Azevedo, em 15 abril 1804 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge. Inácia nasceu em 11 junho 1784 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

53 ii. 3o. 4o. grau afinidade DISPENSA.

44. Feliciano Machado (Maria Jorge, Amaro Pereira Teixeira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu em 2 setembro 1726 em Topo, ilha de São Jorge.

Feliciano casou-se com Maria das Candeias, filha de sargento Felipe de Souza Teixeira Netto e Luzia Silveira de Sousa, em 13 setembro 1748 em Angra (Sé), ilha Terceira. Maria nasceu em 31 janeiro 1727 em Topo, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

54 M i. Antônio Machado Netto.

45. Antonio Machado Netto (Maria Jorge, Amaro Pereira Teixeira de Sousa, Sebastião Pereira) nasceu em 11 agosto 1728 em Topo, ilha de São Jorge.

Antonio casou-se com Rita Maria do Rosário, filha de Francisco Pereira e Rosa de Jesus da Silveira. Rita nasceu em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

55 F i. Rosa foi batizada em 31 dezembro 1763 em Viamão-RS .

56 M ii. Manuel foi batizado em 1 dezembro 1765 em Triunfo-RS.

57 F iii. Vitória nasceu em 1 fevereiro 1768 em Viamão-RS.

58 F iv. Joana foi batizada em 28 julho 1769 em Viamão-RS .

49. Maria de Santo Antônio (Ágada Pereira, Amaro Pereira Teixeira de Sousa, Sebastião Pereira).

Maria casou-se com Amaro Pereira de Sousa, filho de Jerônimo Pereira de Sousa e Úrsula Pereira, em 6 abril 1750 em Calheta, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

59 i. 4o. grau dispensa.

Genealogia 356: Descendência de Sebastião Pereira Brasil (parte 1 de 2)

Primeira Geração

1. Alferes Sebastião Pereira Brasil.

Sebastião casou-se com (1) Bárbara de Lemos.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 F i. Catarina foi batizada em 19 março 1651 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

3 F ii. Ágada foi batizada em 11 fevereiro 1652 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

4 M iii. Pedro (1o.) foi batizado em 8 janeiro 1653 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

5 M iv. Pedro foi batizado em 2 agosto 1654 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

Sebastião também casou-se com1 (2) Isabel Pereira, filha de Bartolomeu Gonçalves Pereira de Sousa Teixeira e (?) Maria André, em 22 novembro 1654 em Calheta, ilha de S.Jorge. Isabel foi batizada em 27 fevereiro 1633 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

Eles tiveram os seguintes filhos

6 F v. Bárbara Pereira foi batizada em 10 dezembro 1656 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

7 F vi. Maria do Rosário foi batizada em 27 outubro 1658 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

+ 8 M vii. Manuel Pereira Brasil foi batizado em 16 maio 1660.

+ 9 M viii. Bartolomeu Pereira de Sousa nasceu em 1661 e faleceu em 12 junho 1739.

+ 10 M ix. Amaro Pereira Teixeira de Sousa Brasil nasceu antes 1662.

11 F x. Antônia (1a.) foi batizada em 18 junho 1668 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

12 F xi. Ágada foi batizada em 18 junho 1668 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

13 F xii. Antônia foi batizada em 22 junho 1669 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

14 M xiii. João Pereira foi batizado em 17 abril 1678 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.


Segunda Geração

8. Manuel Pereira Brasil (Sebastião Pereira) foi batizado em 16 maio 1660 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

Manuel casou-se com Maria de Quadros, filha de capitão Miguel Afonso de Sousa e Leonor Pereira, em 10 abril 1684 em Calheta, ilha de S.Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 15 F i. Isabel de Quadros nasceu c.1685.

+ 16 F ii. Maria do Rosário.

+ 17 F iii. Antônia de Quadros.

9. Bartolomeu Pereira de Sousa (Sebastião Pereira) nasceu em 1661 em Santiago da Ribeira Seca, ilha de S.Jorge. Ele faleceu em 12 junho 1739 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

Bartolomeu casou-se com (1) Bárbara de Sousa da Cunha, filha de João Teixeira de Sousa e Maria de Oliveira, em 4 fevereiro 1702 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge. Bárbara nasceu em Norte Grande, ilha de S.Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 18 F i. Maria de Oliveira nasceu em 1710 e faleceu em 19 março 1740.

Bartolomeu também casou-se com1 (2) Maria Santa de MENDONÇA, filha de Pedro Dias de SOUSA e Luzia de MENDONÇA, em outubro 1703 em Vila Nova do Topo, ilha de S.Jorge. Maria nasceu c.1666. Ela faleceu em 15 junho 1736 em Vila do Topo, ilha de S.Jorge.

10. Amaro Pereira Teixeira de Sousa Brasil (Sebastião Pereira) nasceu antes 1662 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

Amaro casou-se com Maria Jorge, filha de Jorge Nunes Pereira e Catarina Simão Pereira, em 26 julho 1684 em Manadas, ilha de São Jorge. Maria nasceu cerca de 1670 em Manadas, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

19 M i. Sebastião foi batizado em 9 novembro 1690 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

20 F ii. Maria foi batizada em 10 fevereiro 1692 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

21 M iii. João foi batizado em 14 fevereiro 1694 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

22 F iv. Catarina nasceu em 13 maio 1701 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge e foi batizada em 17 maio 1701 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge .

23 M v. Sebastião nasceu em 10 outubro 1703 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge e foi batizado em 14 outubro 1703 em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

+ 24 F vi. Clara do Rosário nasceu em 10 agosto 1706.

25 F vii. Isabel Pereira nasceu cerca de 1713 em Santiago da Ribeira Seca, ilha de S.Jorge.
Isabel casou-se com Manuel Machado em 8 outubro 1733 em Calheta, ilha de S.Jorge. Manuel nasceu em Norte Grande, ilha de S.Jorge.

+ 26 F viii. Maria Jorge nasceu cerca de 1703 e faleceu em 12 dezembro 1741.

+ 27 F ix. Ágada Pereira nasceu cerca de 1707.


CONTINUA NO PRÓXIMO

Evolução 29: Austroraptor, mais um argentino

Austroraptor cabazai é o mais novo dinossauro argentino, um gigante com mais de seis metros de comprimento, aparentado ao famoso Velociraptor mongol. Esta nova descoberta permitiu identificar a existência de um grupo até então desconhecido de dinossauros carnívoros no supercontinente do Gondwana (que na Era Mesozóica englobava a América do Sul, África, Austrália, Antártida, Índia e Nova Zelândia). Os dromeossaurídeos (Dromaeosauridae), família que incluía diversas espécies na América do Norte, Ásia e provavelmente Europa, não estavam restritos aos continentes do Hemisfério Norte, mas ganharam a companhia de diversos parentes nas terras do Sul. Este subgrupo, batizado de Unenlagiíneos (Unenlangiinae), além do recém-descoberto Austroraptor ("Raptor do Sul"), inclui os dinossauros argentinos Buitreraptor e Unenlagia, que já eram conhecidos há vários anos, mas o novo achado vem trazer muito mais elementos para consolidar a consistência deste novo grupo. Agora ficamos sabendo que o grupo já estava disseminado pelo Gondwana, uma região dominada pelos carnívoros de outros grupos mais distantes, como os Abelissauróides e Carcarodontossaurídeos.
Os dromeossaurídeos eram carnívoros ágeis e terríveis, e acredita-se que eram parentes muito próximos dos ancestrais das aves.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Evolução 28: Malarguesaurus, novo dinossauro argentino


Mais uma espécie de dinossauro foi identificada na Argentina. Foi batizada de Malarguesaurus florenciae, e faz parte da fauna da Formação Portezuelo, na província de Mendoza. A formação é do Cretáceo Superior (Turoniano Superior-Coniaciano). O dinossauro faz parte do grupo dos Titanosauriformes e a análise do material indicar tratar-se de um parente próximo do Phuwiangosaurus tailandês.

Cretaceous Research
Volume 30, Issue 1, February 2009, Pages 135-148

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Genealogia 355: de Norte Grande para o Rio Grande

No site Centro de Conhecimento dos Açores ( http://pg.azores.gov.pt/drac/cca/ig/ ), estão disponibilizados diversos registros paroquiais de freguesias açorianas. "Garimpando" no acervo da freguesia de Nossa Senhora das Neves do Norte Grande, encontrei assentos relevantes para genealogias gaúchas, com colonizadores ilhéus da Região.

1) TOMÉ CARDOSO DE MENDONÇA E MARIA DO ROSÁRIO PEREIRA

Primeira Geração

1. Tomé Cardoso de Mendonça nasceu em 17 dezembro 1715 em Ribeiras, ilha do Pico. Ele faleceu em 26 dezembro 1793 em Porto Alegre-RS.

Tomé casou-se com (1) Maria do Rosário Pereira. Maria nasceu em Ribeiras, ilha do Pico.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 F i. Maria nasceu em 1745 em Ribeiras, ilha do Pico.

3 M ii. Pascoal de Souza Cardoso nasceu em 6 abril 1749 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizado em 9 abril 1749 em Norte Grande, ilha de São Jorge.
Pascoal casou-se com Josefa Maria de Carvalho, filha de Miguel Teixeira de Carvalho e Maria da Conceição. Josefa nasceu em 19 abril 1755 em Rio Grande-RS.

4 F iii. Joana Maria nasceu em Ribeiras, ilha do Pico.
Joana casou-se com (1) Fernando José da Gama (não casaram).
Joana também casou-se com1 (2) Antônio de Souza, filho de Amaro de Souza e Catarina Teixeira. Antônio nasceu em Ribeira Seca, ilha de São Jorge.

5 M iv. Manuel nasceu em Ribeiras, ilha do Pico.

Tomé também casou-se com1 (2) Isabel Maria da Conceição, filha de Manuel Machado Leão e Luzia Maria de São José. Isabel nasceu em Norte Grande, Ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

6 F v. Ana Maria do Nascimento nasceu em 24 fevereiro 1755 em Rio Grande-RS.
Ana casou-se com (1) Manuel de Medeiros da Costa Reis, filho de Pedro Medeiros da Costa e Isabel dos Reis. Manuel nasceu em Parnaíba-SP e foi batizado em 4 agôsto 1735.
Ana também casou-se com1 (2) João Rodrigues de Campos, filho de Maurício da Rocha Campos e Josefa dos Reis de Cubas e Mendonça. João nasceu em Santana do Parnaíba ou Taubaté-SP.

2) MANUEL MACHADO DE BORBA e CATARINA MARIA DO ROSÁRIO

1. Felipe de Borba da Cunha.

Felipe casou-se com Maria Machado Vieira.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 2 M i. Manuel Machado Borba.

Segunda Geração

2. Manuel Machado Borba (Felipe de Borba da) nasceu em Calheta, ilha de São Jorge.

Manuel casou-se com Catarina Maria do Rosário, filha de Antônio Sanches Maciel e Maria Nunes, em 9 janeiro 1747 em Norte Grande, ilha de São Jorge. Catarina nasceu em Norte Grande, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

3 F i. Rosa Maria nasceu em 29 agôsto 1747 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizada em 3 setembro 1747 em Norte Grande, ilha de São Jorge .
Rosa casou-se com José de Souza Dias do Nascimento (=José Dias Gonçalves), filho de Simão Dias Gonçalves e Maria do Rosário, em 12 agôsto 1769 em Taquari-RS.

4 F ii. Maria do Rosário foi batizada em 15 agôsto 1753 em Viamão-RS .
Maria casou-se com Antônio Dorneles, filho de João dOrnelas de Souza e Catarina Inácia de Souza, em 13 agôsto 1769 em Taquari-RS. Antônio nasceu em 4 maio 1747 em Vila da Praia, ilha Terceira e foi batizado em 16 maio 1747 em Vila da Praia, ilha Terceira. Ele faleceu em 11 março 1784 em Rio Pardo-RS.

5 F iii. Beatriz das Neves nasceu em General Câmara-RS (Santo Amaro).
Beatriz casou-se com Francisco Dornelas de Souza, filho de João dOrnelas de Souza e Catarina Inácia de Souza. Francisco foi batizado em 28 setembro 1753 em Viamão-RS.

3) JORGE TEIXEIRA DE MELO e CATARINA MACHADO

Primeira Geração

1. Jorge Teixeira de Melo nasceu em Norte Grande, ilha de S.Jorge.

Jorge casou-se com Catarina Machado. Catarina nasceu em Norte Grande, ilha de S.Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 M i. João Teixeira Machado nasceu c.1717 em Norte Grande, ilha de S.Jorge.
João casou-se com Ana Maria de Jesus, filha de João Teixeira Gonçalves e Joana Pereira. Ana nasceu em Norte Grande, ilha de S.Jorge.

3 M ii. Miguel Teixeira de Carvalho nasceu c.1725 em Norte Grande, ilha de S.Jorge.
Miguel casou-se com Maria da Conceição, filha de Antônio Ferreira e Isabel Garcia. Maria nasceu em 30 novembro 1732 em Madalena, ilha do Pico.

4 F iii. Rita Maria da Conceição Teixeira nasceu c.1737 em Norte Grande, ilha de S.Jorge.
Rita casou-se com (1) Francisco Pinto Cezimbra, filho de Francisco Pinto e Maria Rodrigues. Francisco nasceu em 1726 em Vila Franca ou Ponta Delgada, ilha de S.Miguel.
Rita também casou-se com1 (2) José de Souza, filho de Manuel de Souza e Ana de Jesus, em 4 abril 1768 em Triunfo-RS. José nasceu em ilha de São Miguel.

5 M iv. José de Souza Machado nasceu em 1 junho 1735 em Norte Grande, ilha de S.Jorge e foi batizado em 4 junho 1735 em Norte Grande, ilha de São Jorge.
José casou-se com Ana Maria, filha de Lourenço Teixeira Machado e Luzia Gonçalves. Ana nasceu em Vila do Topo, ilha S.Jorge.

6 M v. Bartolomeu Antônio nasceu em 18 agôsto 1739 em Norte Grande, ilha de S.Jorge e foi batizado em 21 agôsto 1739 em Norte Grande, ilha de São Jorge.
Bartolomeu casou-se com Eusébia da Silva, filha de Francisco da Silva (Cardoso) Coutinho e Maria da Assunção, em 1 junho 1761 em Rio Grande-RS. Eusébia foi batizada em 12 março 1749 em Rio Grande-RS .

7 F vi. Catarina Maria nasceu em Norte Grande, ilha de S.Jorge.
Catarina casou-se com (1) Francisco José da Guerra. Francisco nasceu em S.Martinho, Basto (PT).
Catarina também casou-se com1 (2) Fernando de Brito de Oliveira, filho de Raimundo de Brito de Oliveira e Teresa Maria, em 24 janeiro 1761 em Rio Grande-RS. Fernando nasceu em Lisboa (S.José).

8 M vii. Manuel Teixeira de Melo nasceu em Norte Grande, ilha de São Jorge.
Manuel casou-se com Bárbara de Santo Antônio, filha de Silvestre Vieira e Maria do Espírito Santo. Bárbara nasceu em Norte Grande, ilha de São Jorge.

4) MANUEL FERREIRA DIAS e ANTÔNIA PEREIRA


Primeira Geração

1. Manuel Ferreira Álvares Dias nasceu cerca de 1704 em Ribeiras, ilha do Pico.

Manuel casou-se com Antônia Pereira. Antônia nasceu em Norte Grande, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 F i. Maria das Candeias nasceu em 4 fevereiro 1737 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizada em 5 fevereiro 1737 em Norte Grande, ilha de São Jorge .
Maria casou-se com Domingos Francisco, filho de Antônio Perestrelo e Clara Francisca. Domingos nasceu em NSa da Luz, Torres Vedras, Lisboa (Portugal).

3 F ii. Ana Maria Pereira nasceu em 28 outubro 1739 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizada em 29 outubro 1739 em Norte Grande, ilha de São Jorge .
Ana casou-se com José de Souza Valadão, filho de Antônio Machado de Souza e Felipa da Conceição, em 4 abril 1760 em Triunfo-RS. José nasceu em Urzelina, ilha de São Jorge.

4 F iii. Bárbara da Conceição de Quadros nasceu em 1 fevereiro 1746 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizada em 3 fevereiro 1746 em Norte Grande, ilha de São Jorge .
Bárbara casou-se com Manuel Rodrigues da Rosa "Ruivo", filho de João Rodrigues Alvernaz e Ágada Jorge, em 3 outubro 1762 em Triunfo-RS. Manuel nasceu em Salão, ilha do Faial.

5 M iv. Pedro Pereira da Silva nasceu em 28 junho 1749 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizado em 30 junho 1749 em Norte Grande, ilha de São Jorge.
Pedro casou-se com Perpétua Rosa de Jesus, filha de Antônio Caetano e Rosa Perpétua de Jesus, em 4 setembro 1784 em Taquari-RS. Perpétua foi batizada em 25 novembro 1764 em Triunfo-RS .

6 M v. Paulo Ferreira da Silva nasceu em 28 junho 1749 em Norte Grande, ilha de São Jorge e foi batizado em 30 junho 1749 em Norte Grande, ilha de São Jorge.
Paulo casou-se com Brígida Maria da Conceição, filha de Manuel Teixeira de Quadros e Mariana de Jesus. Brígida nasceu em 25 março 1756 em Viamão-RS.


domingo, 30 de novembro de 2008

Mitologia 27: As Genealogias de Argos (parte 5)

Durante a terceira fase das dinastias de Argos, quando os mitos de Perseu estão estabelecidos, o trono de Argos passa para outra família, a de Bias e Melampo, vindos da Tessália. A explicação mitológica é que as filhas de Preto foram enlouquecidas por Dioniso e convertidas em vacas. Salvas pelos conhecimentos do adivinho Melampo, um descendente de Éolo e de Deucalião, acabam sendo desposadas pelos irmãos tessalianos, e com isso estes ganham um quinhão das terras, passando a reinar em dois terços de Argos, enquanto que as linhagens argivas originais passam a Micenas e Tirinto, onde os mitos de Héracles irão transcorrer. Seriam estes Eólidas os patronos divinizados de uma migração de gregos eólios? Uma migração vinda do norte anterior à invasão dória?
Argos e Tessália possuíam histórias míticas bem diferentes, e apesar das diversas tentativas de fusão e sincronização, as divergências eram evidentes. Nos mitos argivos, Foroneus foi o primeiro homem, sobreviveu ao Dilúvio, e trouxe o fogo para os homens, enquanto que para os tessálios, o primeiro homem foi Deucalião, filho de Prometeu, o titã que roubou o fogo para dar aos mortais. Temos assim duas mitologias paralelas, mais tarde unificadas de uma maneira um tanto artificial.


Mitologia 26: As Genealogias de Argos (parte 4)


Na postagem anterior, comecei a discorrer sobre possíveis explicações para a presença de egípcios e fenícios entrelaçados às genealogias de Argos.
Em dado momento de sua história, os argivos sentiram-se compelidos a explicar o mundo à sua volta ajustando-os a seu mitos autóctones. O episódio de Io transformada em vaca por Hera, lembra o mito indiano de Sâmdhya (em algumas versões, Parvati, a esposa de Shiva) deusa do crepúsculo, que foi perseguida pelo próprio pai (conforme a versão, Brahma ou Prajapati), e fugiu na forma de uma corça. O deus lascivo tomou a forma de um cervo, mas acabou decapitado por Rudra-Shiva. Pode haver uma remota origem indo-européia neste mito, mas podem haver elementos autóctones envolvidos. O filho desta união, Épafo, não tem nenhuma função a não ser a de iniciar uma dinastia egipcia. Sua filha Libya, é apenas um epônimo "vazio" para a Líbia, talvez representando as colônias gregas naquela região. É amada por Possídon e gera um casal de gêmeos, Agenor e Belo, um tema recorrente na dinastia, já que no início dela Níobe já havia gerado de Zeus os irmãos Pelasgo e Argo; e posteriormente teremos os gêmeos rivais Dânao e Egito, e seus descendentes Acrísio e Preto. Héracles e Íficles também formam outro par de gêmeos, embora sem a inimizade uterina. Temos assim a duplicação de um tema básico, o de gêmeos rivais, ascendentes de povos afins. Alguns tentam explicar o nome Agênôr, na interpretação grega, "herói (ânôr) que conduz (agein)", como a forma helenizada de uma palavra pré-grega, talvez cognato de Kana'an (Canaã), que usualmente se deriva da raiz semítica KN` "tintura vermelha". Outra possibilidade seria relacioná-lo a ôgênos, forma dialetal de ôkeanos, "oceano". Teríamos uma forma pré-helênica *augayana-, presente também em Augeias, Ôgygos e Aigina? Não passam de palpites. Agenor também aparece na primeira fase da dinastia argiva, como um bisneto ou neto do Argo original, o que indica que o nome já possuía um significado próprio para os argivos. Talvez o Ôgygos tebano (pai de Cadmo) fosse uma variação local do mesmo Agenor cretense (pai de Europa) e do Agenor argivo (que divide a soberania do lugar com seus irmãos Pelasgo e Íaso).
Este Agenor "primitivo" herdou a cavalaria de Argos, e com ela desalojou os irmãos Íaso, senhor do Oeste, e Pelasgo, fundador de Larissa. Era filho de Tríopas e Sósis (segundo Pausânias) , ou de Écbaso (segundo Apolodoro). A versão pausaniana nomeia os filhos de Argo como dois, de nomes Píraso (ou Píren, ou Piras) e Forbas, que gera Tríopas e Messene, com Tríopas gerando quatro filhos. A versão apolodórica faz de Argo pai de quatro filhos: Écbaso, Piras, Epidauro e Críaso, sendo este o pai de Forbas. Temos assim personagens semelhantes mais arranjados de forma diferente. Como desatar este nó?
Agenor também é o nome de um personagem árcade, filho do rei Fegeu, irmão de Foroneu. Esta filiação possui complicações cronológicas, já que ele é contemporâneo de Orestes, um personagem muito posterior a Foroneu.

Mitologia 25: As Genealogias de Argos (parte 3)

Na postagem anterior, eu dividi as genealogias de Argos em cinco etapas, e assim espero ter um base para prosseguir em minha análise.

  1. Primeira fase: Foroneu até Gelanor
  2. Segunda fase: Danaides até Abas
  3. Terceira fase: Acrísio até Perseu
  4. Quarta fase: Perseu até Héracles
  5. Quinta fase: Heráclidas

Se a invasão dória de 1 200 aC for mesmo vinculada à última fase, poderíamos arriscar em atribuir os mitos da terceira e quarta fases ao período micênico. Nestas fases, os eventos envolvem uma série de cidades vizinhas e de grande importância no período micênico, tais como Tirinto, Midéia, e a própria Micenas. É tentador considerar a primeira fase fundadora como um substrato pré-grego, já que é nela em que estão "ancorados" os vizinhos rústicos dos argivos citadinos, os árcades e os pelasgos, mas isto pode ser apenas uma possibilidade. A falta de dados torna o estudo muito nebuloso, e todas as afirmativas devem ser feitas com uma boa dose de interrogações.
Se os Heráclidas, que voltam do norte para invadir a Argólida representam uma versão épica da migração dória, como explicar sua vinculação com o herói supostamente autóctone Héracles? O fato de Héracles estar associado a Argos, Tirinto e também a Tebas, poderia ser uma pista para a suposta paternidade "argiva" do tebano Cadmo, conectado ao asiático Agenor e à cretense Europa. O período micênico marcou um momento de expansão marítima da Grécia, e foi aí quando os sacerdotes helênicos viram-se "obrigados" a explicar mitologicamente os povos estrangeiros. Isto é coerente com o cenário genealógico: A segunda fase da dinastia integra os egípcios, líbios, fenícios e mesopotâmios no contexto grego. Coincidentemente muitos destes mesmos povos estão agrupados em outra genealogia mítica, a do Gênesis Hebraico, onde líbios, egípcios, cretenses e cananeus aparecem como descendentes dos filhos de Kham.
Foi neste momento que os argivos "criaram" uma origem fenícia para o tebano Cadmo, e mais do que isso, uma origem argiva para estes fenícios. A ligação de Cadmo com os fenícios pode ter bases reais (Kadmos parece ser uma palavra de origem semítica, qdm, significando "primeiro", ou "oriental"). Os egípcios ganharam um epônimo helenizado, Aigyptos, e ficaram assim "subordinados" a uma assumida precedência helênica sobre eles. O processo de amálgama e de sincronia entre as diversas genealogias pode ter sido consolidado na fase pós-alexandrina, talvez em Alexandria. Sendo uma cidade egípcia fundade pelos gregos, talvez tenha sido a sede da "fábrica" de genealogias míticas mesclando diversas cidades e lugares. Neste caso, deveríamos descartar todos os elementos não-gregos como acréscimos posteriores.
Minha hipótese é que as Danaides na origem eram mulheres vindas "do mar", assim como as Amazonas, as Haliai, as Nereidas e as Bacantes; mais tarde o aspecto mítico foi "humanizado", e passaram a ser consideradas como mulheres do além-mar, ou seja do Egito. Sua chegada está vincula ao episódio de uma grande peste que assolou Argos após a morte de Lino, filho da princesa Psâmate ( Psammathê) (filha de Crotopo) e do deus Apolo, despedaçado por cães. Esta lenda está vinculada ao culto de Apolo Lício, o "Apolo-Lobo", que enviou um monstro lupino de nome Poine para assolar a cidade, em represália à morte do filho pelo avô Crotopo. A relação de inimizade entre avô e neto lembra a de Acrísio e Perseu. Seriam duas formas divergentes do mesmo mito? Seria o trio Crotopo-Psâmate-Lino análogo a Acrísio-Dânae-Perseu? Os argivos relembravam o triste fim de Lino com um ritual onde sacrificavam-se cães (isto lembra o episódio de Hermes matando Argos, que às vezes é descrito como um cão de guarda). Dânao torna-se rei de Argos após um prodígio divino, quando um lobo monstruoso devorou um touro. Os habitantes do lugar associaram Dânao ao símbolo do lobo, mas uma associação ao culto de Apolo Lício (Apollôn Lykios, Απολλων Λυκιος).
Continua mais tarde...

Mitologia 24: As Genealogias de Argos (parte 2)


Continuando as minhas divagações sobre Argos...
Algo que salta aos olhos quando vemos as genealogias dos reis argivos de uma perspectiva geral é a forma como uma série de tradições diversas foram "costuradas" em uma extensa árvore genealógica. O ramo descendente da princesa Io inclui personagens que extrapolam o contexto de Argos e de sua região, a Argólida:
  1. Agenor (Agênôr), rei da Síria, esposo de Telefassa (ou Argíope) , foi pai de Cadmo (Kadmos), Fênix (Phoinix), Cílix (Kilix), Taso (Thasos) e Europa (Eurôpa). Cadmo será o fundador mítico da cidade grega de Tebas, na Beócia; Fênix é o epônimo da Fenícia; Cílix da Cilícia; Taso da ilha de Tasos; Europa foi raptada por Zeus em forma taurina e tornou-se a mãe do grande rei cretense Minos.
  2. Belo (Bêlos), rei do Egito, e pai de Dânao e Egito, e seu nome remete-nos ao deus semítico *Ba`lu (babilônio Bel, cananeu Baal).
A ligação da genealogia argiva com povos estrangeiros parece obviamente ser um acréscimo posterior, um "apêndice" incorporado às tradições locais para explicar uma série de povos vizinhos. Da mesma forma, a lenda de Io, foi progressivamente remodelada para explicar uma série de eventos: o nome do Mar Jônico; o nome do Estreito de Bósforo (em grego Bôsporos, "passagem da vaca"); e até o culto egípcio à deusa-vaca, na forma de Ísis (então confundida pelos helênicos com a "genuína" deusa-vaca Hátor). Tratam-se de etimologias populares, formuladas a partir de semelhanças fortuitas entre nomes. As tradições vinculam Argos ao Egito podem ter uma base real, e isto vem sendo estudado por autores como Martin Bernal, autor de Black Athena. Neste livro ele defende a tese de que a cultura grega tem raízes afro-asiáticas, especialmente na Fenícia e no Egito, o que seria confirmado pelos mitos de fundação de diversas cidades helênicas, como Tebas, Argos e até Atenas. Embora suas teses sejam polêmicas, e tenha sofrido muitas contestações, o livro levanta alguns questionamentos interessantes. É sabido por exemplo que Io, no dialeto argivo (), significava "lua", muito similar à palavra egípcia para lua, yah. Esta palavra pode também estar na raiz do nome Íaso (Iasos). Mesmo que as raízes egípcias de Argos venham a ser confirmadas, a inclusão de tantos povos vizinhos numa genealogia local parece ser um acréscimo posterior.
Teríamos assim uma genealogia "original", que vai do patriarca Foroneu até o rei destronado Gelanor. A partir daí o que temos é uma "costura" que incorpora elementos egípcios, asiáticos e beócios à genealogia argiva. Existiam tradições locais beócias divergentes sobre a origem do herói Cadmo, nas quais ele era filho do herói tebano autóctone Ógigo (Ôgygos); Cílix, Fênix e Taso são personagens "vazios", dos quais nenhuma lenda particular existe, constando apenas como irmãos que ajudam seu pai a buscar pela irmã raptada; aparecem para explicar uma série de países vizinhos, assim como as colônias fenícias na ilha de Tasos. Belo pode ser uma helenização do Bel mesopotâmico e do Baal fenício (provavelmente), e Egito é apenas mais um epônimo (epônimo é um personagem que dá nome a um lugar).
A lenda original das Danaides parece falar de um grupo de mulheres vindas do mar para morrer em Argos. Acredito que elas fossem inicialmente uma raça de seres míticos, como as Sereias, Nereidas e Amazonas. Escrevi sobre isso na minha primeira postagem sobre A Origem das Amazonas. Mulheres aquáticas e ferozes, que invadiram a terra e foram derrotadas, talvez seu nome original fosse Danaides, e o nome Dânao tenha sido "fabricado" para dotá-las de um pai humano. No entanto, dânaos é um nome étnico, que designa um povo grego, e é visto como muitos como relacionado ao misterioso povo dos Deneen que invadiu o Egito com as hordas dos Povos do Mar, em 1 200 a.C. Outras possibilidade vinculam este nome ao indo-europeu *Danu-, "água, rio, deusa-rio", e até mesmo à tribo israelita de Dan. A mesma raiz aparece no nome da princesa Danae, mãe de Perseu. A proto-forma dos nomes era *DanaFos e *DanaFâ, onde o "F" é um digamma, uma letra grega equivalente ao sol de "w", e que foi suprimido do alfabeto na maioria dos dialetos clássicos. Danaides foram mortas por Linceu (esposo da única sobrevivente, Hipermnestra) e sofrem no Tártaro por terem assassinado os maridos, sendo obrigadas a eternamente encher um ânfora de água usando peneiras.

Ou seja, as primeiras gerações da casa real argiva terminam com a invasão de uma raça mítica de mulheres aquáticas, que são "derrotadas" e "domadas", de forma a legitimar uma série de tradições patriarcais. Quem seria este Linceu? O nome grego, Lygkeus, é tradicionalmente vinculado à palavra lygx, "lince", mas não deve passar de uma etimologia popular. Será que Linceu está vinculado a outros nomes como Licaon, Locro, Lico ou Licoreu? Linceu é também o nome de um dos gêmeos semidivinos da cidade vizinha de Messene, sexto-neto do primeiro, indicando que o nome era recorrente na linhagem.
Com Linceu, temos assim a segunda "fase" das genealogias argivas, com uma sucessão de nomes que faz a ponte para o próximo grande evento do clã argivo: o mito de Perseu, com seu avô Acrísio e sua mãe Dânae. Após Perseu, seguem-se mais uma série de nomes até a figura de Héracles, cujos descendentes, os Heráclidas, foram expulsos da região, e voltariam mais tarde para tomar o poder.
Como explicar estas "costuras"? Seriam diferentes estratos sobrepostos, talvez representando diferentes correntes colonizadoras da região? Os argivos falavam um dialeto dório, correspondendo à última das migrações que povoaram a Grécia. Os dórios sobrepuseram-se a um dialeto anterior possivelmente aparentado ao arcadiano. Tradicionalmente a camada mítica que representa a invasão dória é considerada como sendo a dos Heráclidas, uma série de mitos fundadores que contam estes invadiram o Peloponeso e e vingaram-se dos seus inimigos.
Termino esta postagem com o resumo da divisão que proponho para a dinastia argiva:
  1. Primeira fase: Foroneu até Gelanor
  2. Segunda fase: Danaides até Abas
  3. Terceira fase: Acrísio até Perseu
  4. Quarta fase: Perseu até Héracles
  5. Quinta fase: Heráclidas



sábado, 29 de novembro de 2008

Mitologia 23: As Genealogias de Argos (parte 1)


Desde que eu comecei a me interessar pelo estudo da Mitologia Grega, percebi como as genealogias dos deuses e heróis da Grécia eram cheias de dubiedades e incoerências. Genealogias lendárias não são registros coerentes de famílias "reais", mas sim o acúmulo e sobreposição de diversas "camadas" mitológicas, modificando-se e remodelando-se ao longo dos séculos.
Tomando por modelo as genealogias da casa real da cidade de Argos, percebemos uma sucessão de personagens que explicam uma série de fundações míticas: Foroneu (Phorôneus) trouxe o fogo; Argos dá nome à cidade; Io () é transformada em vaca, e em sua fuga acaba dando origem a linhagens estrangeiras. A sucessão de gerações entrelaça heróis famosos como Perseu e Héracles (Hêraklês) a outros obscuros. Como analisar estas genealogias à luz da Mitologia Comparada?
De forma sintética, podemos resumir a sucessão da seguinte forma: O fundador da dinastia é Foroneu, filho do deus-rio Ínaco (Inakhos), que gerou a Ápis (epônimo da Ápia, nome antigo do Peloponeso, a península que forma o sul da Grécia), que morreu jovem, e a Níobe, que amada por Zeus, gerou aos gêmeos Argos e Pelasgos, ancestrais, respectivamente, dos urbanos argivos, e dos rústicos árcades-pelasgos. Argos gerou Forbas (Phorbas), que foi o pai de Tríopas, que por sua vez gerou Agenor (esta é a versão preservada por Pausânias; segundo Apolodoro, Argos gerou Écbaso (Ekbasos), que foi pai de Agenor, que por sua vez gerou um segundo Argos, este pai de Íaso e avô de Io.
Seguindo a versão de Pausânias, Agenor, filho de Tríopas, foi sucedido por seu filho Crotopo (Krotôpos), e depois pelo neto Estênelo (Sthenelos ou Sthenelas) e bisneto Gelanor. Agenor era irmão de Íaso, que gerou Io, princesa que amada por Zeus, foi transformada pela ciumenta Hera em uma vaca, e foi mantida presa, sob a tutela do herói de cem olhos Argos Panoptes. Hermes adormeceu e decapitou Argos, libertando a vaca. Em tal forma, atormentada por um moscardo monstruoso, vagou pelo mundo numa exaustiva perseguição até chegar ao Egito, onde restaurou sua forma original, dando à luz ao filho concebido do deus dos trovões, criança esta batizada de Épafo (Epaphos). Épafo gerou Líbia (Libya), que de Possídon gerou os gêmeos Agenor, senhor da Síria, e Belo, senhor do Egito. Egito gerou também um casal de gêmeos, Dânaos (DanaFos) e Egito (Aigyptos), que tornaram-se inimigos. Danaos seguiu com suas filhas pelo mar e retornou a Argos, que estava assolada por uma peste, e foram recebidos pelo herdeiro do trono, Gelanor, que entregou-lhes o poder.
As cinqüenta filhas de Dânaos, as Danaides, prometeram casar-se com os cinqüenta filhos de Egito, mas na noite de núpcias, assassinaram os noivos. Apenas uma, Hypermnestra, teve pena do marido, e poupou-o. O nome dele era Linceu (Lygkeus), e desta união nasceu Abas, epônimo da cidade de mesmo nome. Abas também um par de filhos gêmeos e rivais, Preto (Proitos ) e Acrísio (Akrisios). Acrísio soube por um óraculo que estava destinado a ser morto pelo neto, e enclausurou sua filha Dânae numa torre. Zeus chegou até ela sob a forma de gotas douradas de chuva, e desta união nasceu o herói Perseu, que viria a ser o ancestral de mais forte dos heróis, Héracles.
Como explicar tudo isso?
Continuarei a falar sobre isso.

Evolução 27: Pleistovultur, uma nova espécie de condor fóssil

Em artigo publicado na revista argentina de paleontologia, Ameghiniana, paleontólogos apresentaram a descrição de uma espécie fóssil de condor datando do Plistoceno sul-americano, batizada de Pleistovultur nevesi.

Alvarenga, H., Brito, G.R.R, Migotto, R., Hubbe, A. y Höfling, E. Pleistovultur nevesi gen. et sp. nov. (Aves: Vulturidae) and the diversity of condors and vultures in the South American Pleistocene / Pleistovultur nevesi gen. et sp. nov. (Aves: Vulturidae) y la diversidad de cóndores y buitres en el Pleistoceno de América del Sur. Ameghiniana 41: 613-618.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Evolução 26: Lacusovagus, o novo pterodáctilo brasileiro

A vasta lista de pterodáctilos descobertos na Formação Crato, no Ceará, ganhou mais um integrante. Em artigo publicado na revista Palaeontology (Volume 51 Issue 6, Pages 1289 - 1300), o paleontólogo Mark Witton descreve o Lacusovagus magnificens, um réptil voador atribuído ao grupo dos Azdarcóides (Azhdarchoidea) e à família dos Chaoiangopterídeos (Chaoyangopteridae). Partes do seu crânio foram recuperados em Nova Olinda, e indicam que ele pode ser o maior pterodáctilo já descoberto na Formação Crato. É o primeiro membro desta família encontrado fora da China, e era um verdadeiro gigante comparado a seus parentes mais próximos.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Genealogia 354: Família Gomes de Melo em Rio Grande

1. João Gomes de Melo nasceu em Pernambuco, sendo filho de Santos Gomes da Veiga e Maria da Assunção de Melo.

João casou-se com Maria Josefa da Conceição, filha de Manuel Moreira Belo e Mariana Josefa de Menezes. Maria nasceu cerca de 1721 em Congonhas-MG.

Eles tiveram os seguintes filhos

2 M i. Antônio Manuel foi batizado em 27 maio 1741 em Rio Grande-RS.

3 F ii. Mariana Josefa da Conceição foi batizada em 20 agosto 1743 em Rio Grande-RS .

+ 4 M iii. Amaro Gomes de Melo foi batizado em 28 janeiro 1745.

5 F iv. Ana Maria Joaquina foi batizada em 17 julho 1747 em Rio Grande-RS .
Ana casou-se com Alexandre Antônio de Lima, filho de José Rodrigues Nicola e Inês de Lima, em 12 fevereiro 1774 em Estreito-RS. Alexandre nasceu em Rio Grande-RS.

6 M v. Venceslau Gomes de Melo foi batizado em outubro 1749 em Rio Grande-RS.

7 F vi. Luzia foi batizada em 13 junho 1752 em Rio Grande-RS .

+ 8 M vii. José Gomes de Melo nasceu em 1758.

+ 9 M viii. Joaquim Gomes de Melo nasceu em 20 agosto 1761.


Segunda Geração

4. Amaro Gomes de Melo (João) foi batizado em 28 janeiro 1745 em Rio Grande-RS.

Amaro casou-se com Felícia da Conceição, filha de Francisco de Seixas "índio" e Josefa de Jesus, em 13 junho 1774 em Estreito-RS. Felícia foi batizada em 21 agosto 1747 em Rio Grande-RS .

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 10 F i. Maria Felícia da Conceição nasceu em 19 julho 1778.

+ 11 F ii. Josefa Felícia de Jesus foi batizada em 12 outubro 1782.

8. José Gomes de Melo (João) nasceu em 1758 em Rio Grande-RS.

José casou-se com Jacinta Maria Oliveira de Barbarino, filha de Tomás Dias Duarte e Josefa Nunes do Rosário, em 21 maio 1787 em Rio Grande-RS. Jacinta nasceu em 7 agosto 1762 em Colonia (Uruguai).

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 12 F i. Maria das Dores Gomes de Melo nasceu em 16 agosto 1790.

13 F ii. Maria José Gomes de Melo nasceu em 3 abril 1788 em Rio Grande-RS e foi batizada em 23 abril 1788 em Rio Grande-RS .
Maria casou-se com Sebastião Xavier de Carvalho e Souza, filho de João Batista de Carvalho e Souza e Ana Maria de Souza, em 24 junho 1805 em Rio Grande-RS. Sebastião nasceu em 6 junho 1780 em Porto Alegre-RS. Ele faleceu em 25 setembro 1863 em Pelotas-RS.

9. Joaquim Gomes de Melo (João) nasceu em 20 agosto 1761 em Rio Grande-RS.

Joaquim casou-se com Maria Luísa Lamas, filha de Manuel Luís Lamas e Teresa de Jesus, em 1789 em Rio Grande-RS. Maria nasceu em 23 novembro 1766 em Colonia (Uruguai).

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 14 M i. João Gomes de Melo nasceu cerca de 1805.

+ 15 F ii. Francisca Amália Gomes de Melo.

+ 16 M iii. Procópio Gomes de Melo.


Terceira Geração

10. Maria Felícia da Conceição (Amaro, João) nasceu em 19 julho 1778 em Estreito-RS.

Maria casou-se com Luís José da Silva, filho de Vicente José Rodrigues e Sancha Rosa de Jesus, em 19 agosto 1800 em Rio Grande-RS. Luís nasceu cerca de 1770 em Mostardas-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

17 M i. José Luís Augusto da Silva.
José casou-se com Clara Altina Augusta, filha de Manuel Ferreira dos Santos e Cláudia Maria do Espírito Santo. Clara nasceu em 1815 em Rio Grande-RS.

18 M ii. Pio Ângelo da Silva nasceu em 1818 em Rio Grande-RS.
Pio casou-se com Maria Narcisa Lopes, filha de Lopes. Maria nasceu em 1833 em Flórida, Uruguai.

11. Josefa Felícia de Jesus (Amaro, João) foi batizada em 12 outubro 1782 em Rio Grande-RS .

Josefa casou-se com José de Souza de Ávila, filho de Pedro de Souza de Ávila (de Bettencourt) e Maria de Jesus. José nasceu em 16 março 1778 em Rio Grande-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

19 F i. Felisbina Leonídia de Ávila nasceu em 8 novembro 1808 em Rio Grande-RS.
Felisbina casou-se com Francisco de Azevedo e Souza Filho, filho de sargento-mor Francisco de Azevedo e Souza e Josefa Maria da Cunha. Francisco nasceu em 1802 em Rio Grande-RS.

12. Maria das Dores Gomes de Melo (José, João) nasceu em 16 agosto 1790 em Rio Grande-RS.

Maria casou-se com Joaquim Manuel da Trindade, filho de Joaquim Manuel da Trindade e Genoveva da Conceição, em 20 agosto 1808 em Rio Grande-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

20 M i. João Inácio Trindade nasceu em 1811.
João casou-se com Catarina Florisbela Seabra.

14. João Gomes de Melo (Joaquim, João) nasceu cerca de 1805 em Rio Grande-RS.

João casou-se com Cristina Amália Soares, filha de Manuel Soares da Silva e Clara Barbosa de Menezes, em 12 novembro 1831 em Pelotas-RS. Cristina nasceu em 25 janeiro 1810 em Canguçu-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

21 F i. Maria Clara Gomes de Melo nasceu em 10 dezembro 1832 em Rio Grande-RS. Ela faleceu em 21 abril 1875 em Bagé-RS.
Maria casou-se com Ismael Soares da Silva Junior, filho de coronel Ismael Soares da Silva e Dorotéa de Medeiros Costa, em 2 abril 1853 em Rio Grande-RS (Povo Novo). Ismael nasceu cerca de 1829 em Bagé-RS.

22 F ii. Amélia Gomes de Melo (Baronesa de Santa Tecla) nasceu em 23 maio 1836 em Rio Grande-RS. Ela faleceu em 18 novembro 1906 em Bagé-RS.
Amélia casou-se com Joaquim da Silva Tavares (Barão de Santa Tecla), filho de João da Silva Tavares (visconde do Serro Alegre) e Umbelina Bernarda de Assunção Nunes (viscondessa do Serro Alegre), em 1856 em Pelotas-RS. Joaquim nasceu em 28 novembro 1829 em Herval-RS. Ele faleceu em 17 novembro 1900 em Bagé-RS.

23 M iii. Sebastião Gomes de Melo nasceu em 23 dezembro 1837 em Rio Grande-RS.

Sebastião casou-se com Maria Isidora Xavier, filha de Tomás José Xavier e Augusta Alves de Morais, em 8 outubro 1859 em Pelotas-RS. Maria nasceu em 20 fevereiro 1845 em Pelotas-RS.

24 F iv. Leocádia Gomes de Melo.
Leocádia casou-se com Antônio Raimundo de Assumpção, filho de Joaquim José da Assunção e Maria Augusta da Fontoura. Antônio nasceu em 27 abril 1832 em Pelotas-RS.

25 F v. Genuína Gomes de Melo nasceu em 1846.
Genuína casou-se com Pedro Inácio Fernandes, filho de José Inácio Fernandes e Ana Delfina de Jesus, em 28 julho 1866 em Pelotas-RS. Pedro nasceu em Porto Alegre-RS.

26 F vi. Maria Luísa Gomes nasceu em 17 novembro 1849 em Pelotas-RS.
Maria casou-se com Antônio Soares da Silva, filho de coronel Ismael Soares da Silva e Dorotéa de Medeiros Costa, em 4 junho 1868 em Bagé-RS. Antônio nasceu em 15 março 1842 em Bagé-RS. Ele faleceu em Pelotas-RS.

27 F vii. Maria Cristina Gomes de Melo nasceu em 23 junho 1850 em Pelotas-RS e foi batizada em 15 dezembro 1850 em Pelotas-RS .
Maria casou-se com Francisco Rodrigues Pessoa de Melo, filho de Aprígio Carlos Pessoa de Melo e Lúcia, em 19 março 1882 em Pelotas-RS.

28 M viii. Procópio Gomes de Melo Sobrinho nasceu em Pelotas-RS.
Procópio casou-se com Manuela Barbosa Netto, filha de Manuel de Souza Netto e Maria do Carmo Netto, em 22 fevereiro 1868 em Bagé-RS. Manuela nasceu em Bagé-RS.

15. Francisca Amália Gomes de Melo (Joaquim, João).

Francisca casou-se com Desidério Antônio de Oliveira em 1833. Desidério faleceu em 18 maio 1882 em Rio Grande-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

29 M i. Procópio Gomes de Oliveira.
Procópio casou-se com Maria Cecília Belchior, filha de Custódio Gonçalves Belchior e Silvana Claudina da Silva, em 24 junho 1865 em Pelotas-RS. Maria nasceu cerca de 1846.

16. Procópio Gomes de Melo (Joaquim, João).

Procópio casou-se com Maria Luísa Gomes, filha de Francisco da Silva Gomes e Ana Bernardina. Maria nasceu em Rio Pardo-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

30 M i. Joaquim Procópio Gomes de Melo.
Joaquim casou-se com Alzira Gonçalves, filha de João Francisco Gonçalves e Maria José Antunes, em 7 agosto 1880 em Rio Grande-RS.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Evolução 25: Epidexipteryx, mais um dinossauro com penas

Chama-se Epidexipteryx hui a mais nova espécie de dinossauro descoberta por cientistas chineses na Mongólia Interior, província chinesa. O fóssil, que foi datado de um período entre o Jurássico Médio e Superior, caracteriza-se por uma combinação de características presente em diversos de grupos de terópodes, principalmente o dos ovirraptorossáurios (Oviraptorosauria).

As análises preliminares indicam que o dinossauro, de gênero e espécie inéditos, seria parente próximo do já conhecido Epidendrosaurus. Os contornos do novo fóssil indicam a presença de penas na cauda, mas não no corpo, o que indica que a presença de uma cobertura de penas não estava primariamente associada ao vôo.


Fucheng Zhang, Zhonghe Zhou, Xing Xu, Xiaolin Wang & Corwin Sullivan - Nature 455, 1105-1108 (23 October 2008) A bizarre Jurassic maniraptoran from China with elongate ribbon-like feathers.



quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Genealogia 353: Concelho de Santarém, freguesias

Distrito de Santarém, Concelho de Santarém:

NSa da Conceição > Abitureiras
Santa Margarida > Abrã
Santa Maria > Achete
NSa da Purificação > Alcanede
Santa Marta > Alcanhões
Santa Maria > Almoster
NSa da Graça > Amiais de Baixo
São Lourenço > Arneiro das Milhariças
NSa da Conceição > Azoia de Baixo
NSa da Graça > Azoia de Cima
Santa Maria > Casével
NSa da Saúde > Gançaria
NSa de Marvila > Marvila (inclui São João, São Lourenço e Santa Maria de Alcaçovas)
NSa do Carmo > Moçarria
NSa da Purificação > Pernes
Santa Cruz > Pombalinho
NSa da Conceição > Póvoa da Isenta
NSa da Luz > Póvoa de Santarém
São Brás > Romeira
Santa Iria > Santa Iria da Ribeira de Santarém
São Nicolau > São Nicolau de Santarém
São Salvador > São Salvador de Santarém (inclui Nossa Senhora dos Mártires)
São Vicente > São Vicente do Paul
Santiago Maior > Tremês
São Domingos > Vale de Figueira
NSa da Expectação do Ó > Vale de Santarém
Divino Espírito Santo > Vaqueiros
NSa da Conceição > Várzea

Genealogia 352: Concelho de Cartaxo, freguesias

Distrito de Santarém, Concelho de Cartaxo:

São João Batista > Cartaxo
Divino Espírito Santo > Ereira
Divino Espírito Santo > Lapa
NSa da Purificação > Pontével
NSa da Expectação > Valada
NSa de Fátima > Vale da Pedra
São João Batista > Vale da Pinta
Senhor Jesus dos Aflitos > Vila Chã de Ourique

Genealogia 351: Distrito de Santarém, concelhos

Distrito de Santarém

Concelhos:

  1. Abrantes
  2. Alcanena
  3. Almeirim
  4. Alpiarça
  5. Benavente
  6. Cartaxo
  7. Chamusca
  8. Constância
  9. Coruche
  10. Entroncamento
  11. Ferreira do Zêzere
  12. Golegã
  13. Mação
  14. Ourém
  15. Rio Maior
  16. Salvaterra de Magos
  17. Santarém
  18. Sardoal
  19. Tomar
  20. Torres Novas
  21. Vila Nova da Barquinha

Genealogia 350: Distrito do Funchal, concelhos

Distrito do Funchal

Concelhos:

(Ilha da Madeira)
1. Calheta
2. Câmara de Lobos
3. Funchal
4. Machico
5. Ponta do Sol
6. Porto Moniz
7. Ribeira Brava
8. Santa Cruz
9. Santana
10. São Vicente

(Ilha do Porto Santo)
11. Porto Santo

Genealogia 349: Concelho de Santa Cruz das Flores, com freguesias

Distrito de Horta, Concelho de Santa Cruz das Flores:

NSa do Livramento > Caveira
NSa do Pilar > Cedros
São Pedro > Ponta Delgada
NSa da Conceição > Santa Cruz das Flores

Genealogia 348: Concelho de São Roque, com freguesias

Distrito de Horta, Concelho de São Roque:

NSa da Ajuda > Prainha
Santa Luzia > Santa Luzia
Santo Amaro > Santo Amaro
Santo Antônio > Santo Antônio das Furnas
São Roque > São Roque do Pico

Genealogia 347: Concelho de Madalena, e freguesias

Distrito de Horta, Concelho de Madalena:

NSa da Boa Nova > Bandeiras
NSa das Candeias > Candelária
NSa das Dores > Criação Velha
Santa Maria Madalena > Madalena
São Caetano > São Caetano
São Mateus > São Mateus

Genealogia 346: Concelho de Lajes do Pico e freguesias

Distrito de Horta, Concelho de Lajes do Pico:

Santíssima Trindade > Mosteiro
São Sebastião > Calheta de Nesquim
Santíssima Trindade > Lajes do Pico
NSa da Piedade > Piedade
Santa Bárbara > Ribeiras
Santo Antão > Ribeirinha
São João Batista > São João

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Genealogia 345: Analisando consangüinidades na Vila da Topo

Meu amigo Márcio Borba trouxe-me a descoberta de uma dispensa de consangüinidade em um casamento na vila do Topo, ilha de São Jorge, Açores, que pode render bons frutos para análises.

Catarina Teixeira da Silveira, viúva de Antônio Casmaca, casou-se na igreja de Nossa Senhora do Rosário da vila nova do Topo (2/8/1666) com o sargento-mor Melchior da Cunha Teixeira, com dispensa de 3º grau de consangüinidade por um lado, e 4º grau por outro; além de 4º de afinidade.


O grau de afinidade indica o parentesco anotado entre os dois maridos. Ambos são descendentes do casal Baltazar da Cunha e Adriana Teixeira do Soutomaior. No entanto, uma série de filiações deduzidas pode conter erros. Antônio Casmaca seria bisneto do dito casal, enquanto Melchior seria trineto. Como o quarto grau de afinidade confirma o casal original como trisavós dos maridos da Catarina, o erro parece estar no parentesco do Antônio Casmaca. Catarina Teixeira da Silveira pode estar relacionada aos Teixeira da Silveira, uma família pouco estudada, com relações afins com os Teixeira Borges, e que incluiu muitos oficiais no início do século XVII. Se esta minha hipótese genealógica estiver correta, sendo Catarina nascida por volta de 1620 (estimativa não muito segura), e seu pai Manuel Ferreira Teixeira nos idos de 1590, o Manuel seria um contemporâneo de Gabriel Teixeira da Silveira. Poderia Manuel Ferreira Teixeira ser irmão do Gabriel? Manuel Ferreira Teixeira e Bárbara Gato tiveram pelo menos 4 filhos: Ágada Teixeira de Sousa (= Ágada Dias), Bárbara Gato, Catarina Teixeira da Silveira e (provavelmente) Isabel Gato de Sousa.
Existe uma Ágada Dias de Sousa, esposa de Antônio da Silveira de Ávila, que parece ter ancestrais na família Gato. Estaria relacionada à Bárbara Gato, através de uma ancestral em comum chamada de "Ágada Dias"?
Manuel Ferreira Teixeira deve estar relacionado ao casal João Ferreira e Catarina André, pais de Paulo Ferreira Teixeira e Amaro Ferreira Teixeira. Seria ele irmão do João?