Os Alvaressaurídeos (Alvarezsauridae) eram um grupo de pequenos dinossauros, considerados como aves primitivas quando descobertos, mas que depois passaram ser considerados como parentes dos dinossauros-avestruzes, ou dos manirraptores (Maniraptora), o grupo de dinossauros que incluía os temíveis velocirráptores e os ancestrais das aves. Os primeiros fósseis eram do Cretáceo Superior da Mongólia (Mononykus), mas depois foram encontrados diversos novos integrantes do grupo na América do Sul (Alvarezsaurus, Patagonykus), justamente os mais primitivos, o que levou à inevitável conclusão que sua origem era no supercontinente austral de Gondwana. Uma nova espécie, recém-descoberta e ainda não batizada formalmente, foi achada nos terrenos da Formação Shishugou, na China, no Jurássico Superior (Oxfordiano).
Com a nova descoberta, a posição taxonômica deste grupo parece consolidar-se como um ramo extremamente basal dentro dos Maniraptora, com uma origem no Jurássico Médio asiático, onde ficaram isolados até o comecinho do Cretáceo, quando parece ter havido uma difusão através do arquipélago que formava a Europa na direção da África, de onde atingiram a América do Sul.
Esta família de pequenos dinossauros, que alguns acreditam que talvez fossem mirmecófagos com os tamanduás, estão presentes na América do Sul pelo menos desde o Turoniano, até o Maastrichtiano com diversos gêneros já descritos, dentre os quais Alvarezsaurus, Patagonykus, Achillesaurus, e seus congêneres na Ásia só eram conhecidos a partir do Santoniano, com diversas espécies em quatro gêneros até o presente momento: Kol, Shuvuuia, Parvicursor, Ceratonykus, Mononykus. O único membro norte-americano era o diminuto Albertonykus borealis, do Campaniano canadense, que pelo seu isolamento talvez fosse um imigrante tardio da Ásia. Talvez estivessem presente no final do Cretáceo europeu, se os supostos celurossáurios da Transilvânia, Elopteryx e Heptasteornis, tiverem seu status de alvaressaurídeos confirmados. Outro dinossauro para o qual foi sugerida uma inclusão neste grupo é o enorme Rapator ornitholestoides, do Cretáceo Inferior australiano, mas sua posição taxonômica ainda é polêmica. Esperamos que futuras descobertas elucidem a correta paleozoogeografia do grupo, especialmente quanto à sua presença na África, Índia, sul da Europa e Oeste da Ásia.
Com a nova descoberta, a posição taxonômica deste grupo parece consolidar-se como um ramo extremamente basal dentro dos Maniraptora, com uma origem no Jurássico Médio asiático, onde ficaram isolados até o comecinho do Cretáceo, quando parece ter havido uma difusão através do arquipélago que formava a Europa na direção da África, de onde atingiram a América do Sul.
Esta família de pequenos dinossauros, que alguns acreditam que talvez fossem mirmecófagos com os tamanduás, estão presentes na América do Sul pelo menos desde o Turoniano, até o Maastrichtiano com diversos gêneros já descritos, dentre os quais Alvarezsaurus, Patagonykus, Achillesaurus, e seus congêneres na Ásia só eram conhecidos a partir do Santoniano, com diversas espécies em quatro gêneros até o presente momento: Kol, Shuvuuia, Parvicursor, Ceratonykus, Mononykus. O único membro norte-americano era o diminuto Albertonykus borealis, do Campaniano canadense, que pelo seu isolamento talvez fosse um imigrante tardio da Ásia. Talvez estivessem presente no final do Cretáceo europeu, se os supostos celurossáurios da Transilvânia, Elopteryx e Heptasteornis, tiverem seu status de alvaressaurídeos confirmados. Outro dinossauro para o qual foi sugerida uma inclusão neste grupo é o enorme Rapator ornitholestoides, do Cretáceo Inferior australiano, mas sua posição taxonômica ainda é polêmica. Esperamos que futuras descobertas elucidem a correta paleozoogeografia do grupo, especialmente quanto à sua presença na África, Índia, sul da Europa e Oeste da Ásia.
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