quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Evolução 278: Aegisuchus witmeri, o Shieldcroc
sábado, 14 de janeiro de 2012
Evolução 275: Labidiosuchus amicum
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Evolução 274: Caryonosuchus pricei
quarta-feira, 20 de julho de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
Evolução 237: Campinasuchus
sábado, 7 de agosto de 2010
Evolução 177: Pakasuchus e os crocodilos "mamiferóides"
Este novo grupo de crocodilomorfos ainda não foi batizado, qual será seu nome? Candidodontidae ? Malawisuchidae?
A descrição dos fósseis na Formação Galula ainda está em sua fase inicial, e há muito a ser descoberto. Dos grupos descobertos em Galula estão peixes ceratodontídeos, osteoglossomorfos, terópodes, saurópodes, tartarugas, outros crocodiliformes e um possível mamífero gondwanatério.
Pakasuchus kapilimai - Formação Galula - Aptiano/Albiano - Tanzânia
Adamantinasuchus navae - Formação Adamantina - Turoniano/Santoniano - Brasil
Marialiasuchus amarali - Formação Adamantina - Turoniano/Santoniano - Brasil
Candidodon itapecuruensis -Formação Itapecuru - Aptiano/Albiano - Brasil
Malawisuchus mwakayungutiensis - Formação ? - Aptiano - Malawi
O’Connor, P.M.; Sertich, J.W.; Stevens, N.J.; Roberts, E.M.; Gottfried, M.D.; Hieronymus, T.L.; Jinnah, Z.A.; Ridgely, R.; Ngasala, S.E.; and Temba, J. (2010). "The evolution of mammal-like crocodyliforms in the Cretaceous Period of Gondwana". Nature 466: 748-751. doi:10.1038/nature09061
terça-feira, 20 de julho de 2010
Evolução 168: A origem dos jacarés?
Fonte:
A new alligatorid from the lower Eocene Green River Formation of Wyoming and the origin of caimans
Christopher A. Brochu
JVP 30 (4), 2010. Pgs. 1109 – 1126
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Evolução 128: Krabisuchus, um aligatoríneo primitivo
MARTIN, J. E. & K. LAUPRASERT (2010) - A new primitive alligatorine from the Eocene of Thailand: relevance of Asiatic members to the radiation of the group. Zoological Journal of the Linnean Society 158 (3), 608-628. CP: © 2010 The Linnean Society of London
Evolução 127: Crocodylus anthropophagus, o devorador de hominídeos
Brochu CA, Njau J, Blumenschine RJ, Densmore LD, 2010 A New Horned Crocodile from the Plio-Pleistocene Hominid Sites at Olduvai Gorge, Tanzania. PLoS ONE 5(2): e9333. doi:10.1371/journal.pone.0009333
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Evolução 116: Yacarerani boliviensis
(mais detalhes em breve)
Bizarre Notosuchian Crocodyliform with Associated Eggs from the Upper Cretaceous of Bolivia. Fernando E. Novas, Diego F. Pais, Diego Pol, Ismar De Souza Carvalho, Agustin Scanferla, Alvaro Mones, and Mario Suárez Riglos, Journal of Vertebrate Paleontology 29(4):1316–1320, Dezembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Evolução 107: O Carnaval Crocodiliano do Sahara

ZooKeys 28 (Special Issue)
Cretaceous Crocodyliforms from the Sahara
Paul C. Sereno, Hans C. E. Larsson
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Evolução 92: Os Crocodilomorfos primitivos
Redondavenator quayensis Nesbitt et alii, 2005 -Formação Redonda, Grupo Chinle, Novo México - Triássico Superior.
Pseudhesperosuchus jachaleri Bonaparte, 1969 - Formação Los Colorados, Argentina - Triássico Superior (Noriano).
Barberenasuchus brasiliensis Mattar, 1987 - Formação Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil - Triássico Superior (Carniano).
Terrestrisuchus gracilis Crush, 1984 - País de Gales - Triássico Superior (Noriano).
Hesperosuchus agilis Colbert, 1952 - Formação Chinle, Arizona e Novo México, EUA. Triássico Superior (Carniano)
Saltoposuchus connectens Huene, 1921 - Formação Stubensandstein, Alemanha - Triássico Superior (Noriano).
Kayentasuchus walkeri Clark& Sues, 2002 - Formação Kayenta, Grupo Glen Canyon, Arizona, EUA - Jurássico Inferior.
Dromicosuchus grallator Sues et alii, 2003 - Supergrupo Newark, Carolina do Norte, EUA - Triássico Superior.
Litargosuchus letorhynchus Clark & Sues, 2002 - Formação Elliot Superior, Grupo Stormberg, África do Sul - Jurássico inferior.
Sphenosuchus acutus Haughton, 1915
Dibothrosuchus elaphros Simmons, 1965 - "Dark-Red Beds" da Formação Lufeng, Yunnan, China - Jurássico Inferior (Sinemuriano).
Junggarsuchus sloani Clark et alii, 2004- Formação Wucaiwan (Shishugou inferior), Xinjiang, China - Jurássico Médio (Batoniano-Caloviano).
Protosuchus
Hemiprotosuchus
Orthosuchus stormbergi Broom, 1904- Formação Elliot Superior, Grupo Stormberg, África do Sul - Jurássico inferior (Hetangiano?).
Notochampsa istedana Broom, 1904- Formação Elliot Superior, Grupo Stormberg, África do Sul - Jurássico inferior.
Neuquensuchus universitas Fiorelli & Calvo, 2007 - Formação Bajo de la Carpa, Subgrupo Rio Colorado, Grupo Nequén, Argentina - Cretáceo Superior (Santoniano).
Zosuchus
Shantungosuchus hangjinensis -
Sichuanosuchus shuhanensis - Formação Luohandong, Grupo Zhidan, Mongólia Interior, China
Hsisosuchus
Kyasuchus saevi Efimov & Leschtchinskiy, 2000 - Formação Ilek, Rússia - Cretáceo Inferior (Aptiano-Albiano)
Gobiosuchus -
Zaraasuchus -

Clark, J. M., H- D., Sues, and D. S. Berman, 2000. A new specimen of Hesperosuchus agilis from the Upper Triassic of New Mexico and the interrelationships of basal crocodylomorph archosaurs. Journal of Vertebrate Paleontology 20(4):683-704.
Clark, J. M. & Sues, H.-D., (2002). Two new basal crocodylomorph archosaurs from the Lower Jurassic and the monophyly of Sphenosuchia. Zoological Journal of the Linnean Society 136 (1): 77-95.
Clark, James M.; Xing Xu; Forster, Catherine A.; and Yuan Wang (2004). "A Middle Jurassic 'sphenosuchian' from China and the origin of the crocodylian skull". Nature 430: 1021–1024.
Fiorelli, L.E., and J.O. Calvo. 2007. The First "Protosuchian" (Archosauria: Crocodyliformes) From The Cretaceous (Santonian) of Gondwana. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, 65: 417-459.
sábado, 21 de março de 2009
Evolução 40: Coringasuchus, um crocodilo no cretáceo maranhense
Kellner, A.W.A.; Pinheiro, A.E.P.; Azevedo, S.A.K.; Henriques, D.D.R.; de Carvalho, L.B.; and Oliveira, G.R. (2009). "A new crocodyliform from the Alcântara Formation (Cenomanian),Cajual Island, Brazil". Zootaxa 2030: 49–58.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Evolução 14: Guarinisuchus, o dirossaurídeo pernambucano
A partir da próxima sexta-feira, o Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) ganha um novo e ilustre morador. Descoberto por acaso, há cerca de cinco anos, durante trabalho de campo realizado na região de Mina Poty, em Pernambuco, o Guarinisuchus munizi, nova espécie de crocodiliforme marinho que viveu na Terra há 62 milhões de anos, passa a integrar o rico acervo da instituição. Com mandíbula, crânio e vértebras, o fóssil do crocodilo pré-histórico de cerca de três metros de comprimento é o mais completo exemplar do grupo Dyrosauridae - que viveu durante o Paleoceno e resistiu ao fenômeno que extinguiu os grandes dinossauros do planeta - já descoberto na América do Sul. Além de fragmentos originais do fóssil, os visitantes do museu também poderão apreciar uma réplica do seu crânio e uma reconstituição (um modelo em tamanho natural) do animal em vida.
De focinho bastante alongado, dentes compridos e cauda espalmada, totalmente adaptada para a vida livre no mar, o Guarinisuchus munizi foi identificado graças a uma parceria entre o Setor de Paleovertebrados do Departamento de Geologia e Paleontologia do Museu Nacional, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e a Universidade Estadual Vale do Acaraú, no Ceará (UVA). Em conjunto, pesquisadores desses três centros analisaram o material coletado nas rochas da Formação "Maria Farinha", na Bacia Costeira da Paraíba (formação sedimentar que se estende até Pernambuco), e traçaram comparações com exemplares semelhantes, previamente encontrados na África e na América do Norte. Tais correlações permitiram que os pesquisadores elaborassem uma nova teoria sobre as rotas de dispersão deste grupo de animais.
" Partindo do continente africano, o grupo foi ocupando áreas da América do Sul (mais precisamente no nordeste do Brasil) e, posteriormente, regiões da América do Norte "
- O estudo sugere que a origem dos dirossaurídeos se deu na África - contou, por telefone, com exclusividade para o GLOBO ONLINE, o paleontólogo José Antonio Barbosa, pesquisador visitante do Departamento de Geologia da UFPE, que foi quem achou, em 2003, os primeiros fragmentos de dentes e ossos da nova espécie. - Partindo do continente africano, o grupo foi ocupando áreas da América do Sul (mais precisamente no nordeste do Brasil) e, posteriormente, regiões da América do Norte - acrescentou ele, lembrando que, há 65 milhões de anos, quando a migração transoceânica do grupo teria se dado, a distância entre os dois continentes era muito menor do que hoje em dia.
Segundo Maria Somália Sales Viana, pesquisadora da UVA e que também assina o estudo, o estabelecimento de parentescos entre a espécie descoberta no Brasil e outras mais primitivas, achadas na África, e mais derivadas, identificadas na América do Norte, possibilitou que se traçasse a nova teoria sobre a evolução deste grupo no planeta.
Deslocamento aconteceu pouco após a extinção dos grandes dinossauros
De acordo com a idade estimada dos fósseis, os pesquisadores acreditam que o deslocamento do grupo aconteceu pouco após a extinção dos grandes dinossauros - e, muito possivelmente, favorecido por ela. Para Alexander Kellner, paleontólogo do Museu Nacional, a migração transatlântica dos crocodiliformes marinhos teria tido como forte motivação o desaparecimento de um grupo de lagartos marinhos, chamados de mosassauros, que dominavam estes mesmos mares durante o Período Cretáceo.
- Os dirossaurídeos, que existiam de forma marginal durante o Cretáceo, expandiram-se muito rápido durante o Paloceno, com a extinção desses grandes répteis - explicou ele. - Sem concorrência, os crocodiliformes marinhos se tornaram os maiores predadores dos mares neste Período.
Mas o reinado do grupo durou pouco. Os dirossaurídeos foram extintos logo depois.
" Sem concorrência, os crocodiliformes marinhos se tornaram os maiores predadores dos mares "
- Eles foram completamente extintos por volta de 62 milhões e 50 milhões de anos, muito possivelmente em função da pressão exercida por uma outra espécie para ocupar aquele ambiente e aquela posição na cadeia alimentar - arriscou Barbosa, citando como prováveis algozes os tubarões. - Mas não há um consenso sobre isso.
A pesquisa, que foi financiada pela Faperj (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ) e pelo CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), foi publicada em recente artigo da Proceedings of the Royal Society.
Para Maria Somália, além da importância científica indiscutível, a descoberta presta ainda uma justa homenagem a um pesquisador atualmente aposentado que, na ativa, deu uma grande contribuição para a paleontologia brasileira.
- Guarini vem do Tupi e significa guerreiro. Já a denominação da espécie, munizi, é uma homenagem a Geraldo da Costa Barro Muniz, paleontólogo de grande destaque no cenário nacional - explicou.