quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Genealogia 107: A família Cachapuz, no RS


Primeira Geração

1. Clotilde de Barros Cachapuz nasceu em 11 julho 1883 em Bagé-RS. Ela faleceu em 2 setembro 1965 em Porto Alegre-RS.
Clotilde casou-se com(2) José Bernardo de Medeiros Junior(1), filho de meus trisavós José Bernardo de Medeiros e Paulina Engrácia Fernandes, em 9 novembro 1901 em Lavras do Sul-RS. José nasceu em 2 novembro 1874 em Caicó-RN. Ele faleceu em 6 julho 1954 em Porto Alegre-RS.



Fontes

1. comunicação pessoal via e-mail, Mauro Esteves. extraído de lista de bacharéis potiguares.
2. MEDEIROS, Ruben Cachapuz de; MEDEIROS, Poty Irineu de, & MEDEIROS, Antônio Paulo Cachapuz de, Árvore Genealógica de José Bernardo de Medeiros Júnior e Clotilde Cachapuz de Medeiros, Compilação genealógica não publicada, 1977, pg.4.



Segunda Geração

2. José de Barros Cachapuz nasceu[1] em 19 fevereiro 1843 em Chaves, Vila Real (PT). Ele faleceu2 em 2 junho 1915 em Lavras do Sul-RS. José casou-se com Elisiária de Morais Rodrigues.

3. Elisiária de Morais Rodrigues nasceu em 20 fevereiro 1853 em Lavras do Sul-RS. Ela faleceu em 7 setembro 1935 em Lavras do Sul-RS.



Fontes

1. MEDEIROS, Ruben Cachapuz de; MEDEIROS, Poty Irineu de, & MEDEIROS, Antônio Paulo Cachapuz de, Árvore Genealógica de José Bernardo de Medeiros Júnior e Clotilde Cachapuz de Medeiros.
2. MEDEIROS, Ruben Cachapuz de; MEDEIROS, Poty Irineu de, & MEDEIROS, Antônio Paulo Cachapuz de, Árvore Genealógica de José Bernardo de Medeiros Júnior e Clotilde Cachapuz de Medeiros.



Terceira Geração

4. João de Souza Pinto Ribeiro de Barros Cachapuz casou-se com Joaquina Maria Martins Monteiro.

5. Joaquina Maria Martins Monteiro nasceu[1] em São Pedro de Agostem, Chaves, Vila Real (PT).

6. José Rodrigues Nunes nasceu cerca de 1821. Ele casou-se com2 Custódia Soares de Morais em 2 fevereiro 1851 em Lavras do Sul-RS.

7. Custódia Soares de Morais.



Fontes

1. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 10 out 2004.
2. MEDEIROS, Ruben Cachapuz de; MEDEIROS, Poty Irineu de, & MEDEIROS, Antônio Paulo Cachapuz de, Árvore Genealógica de José Bernardo de Medeiros Júnior e Clotilde Cachapuz de Medeiros.



Quarta Geração

8. Agostinho de Souza Pinto de Barros nasceu1,2 em 3 agôsto 1786 em Chaves (Santa Maria Maior), Chaves, Vila Real (PT). Ele faleceu3 em 7 dezembro 1864 em Chaves (Santa Maria Maior), Chaves, Vila Real (PT). Agostinho casou-se com4 Maria Fortunata Pinheiro em Porto (PT).

9. Maria Fortunata Pinheiro nasceu5 em Porto (PT).

12. Agostinho Rodrigues Nunes casou-se com Lauriana Maria do Nascimento.

13. Lauriana Maria do Nascimento.

14. Custódio Soares Leal casou-se com Ana Joaquina de Morais.

15. Ana Joaquina de Morais.



Fontes

1. METELLO, Manuel Arnao, Gente d'Algo, Lisboa, 2002, n.18, 24/3/1812.
2. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, n.18, 24/3/1812, 11 set 2004.
3. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 10 out 2004.
4. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 10 out 2004.
5. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 10 out 2004.



Quinta Geração

16. José Joaquim de Barros nasceu1 em 19 março 1754 em Garfe (lugar da Pena), Póvoa de Lanhoso, Braga (PT). Ele faleceu2 em 19 junho 1815 em Chaves (Santa Maria Maior), Chaves, Vila Real (PT). José casou-se com[3,4] Teresa Maria da Conceição em 4 maio 1784 em Chaves (Santa Maria Maior), Chaves, Vila Real (PT).

17. Teresa Maria da Conceição nasceu5,6 em 15 abril 1759 em Braga (São João do Souto), Braga (PT). Ela faleceu7 em 6 fevereiro 1818 em Chaves (Santa Maria Maior), Chaves, Vila Real (PT).

18. João Antônio Pinheiro casou-se com Ana Raimunda da Trindade.

19. Ana Raimunda da Trindade.



Fontes

1. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
2. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
3. METELLO, Manuel Arnao, Gente d'Algo.
4. Arquivo Pessoal de João Pinheiro.
5. METELLO, Manuel Arnao, Gente d'Algo.
6. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
7. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.


Sexta Geração

32. Torquato Pinto de Souza e Barros nasceu1 em 26 fevereiro 1730 em Garfe, Póvoa de Lanhoso, Braga (PT). Ele faleceu2 em 21 agôsto 1762 em Braga (São Vítor), Braga (PT). Torquato casou-se com Antônia Maria "Anarella" (não casaram).

33. Antônia Maria "Anarella" nasceu3 em Garfe (lugar da Pena), Póvoa de Lanhoso, Braga (PT).

34. José de Souza Ferreira nasceu4 em 15 março 1731 em Maximinos, Braga, Braga (PT). Ele faleceu em 17 agôsto 1812 em Braga (São João do Souto), Braga (PT). José casou-se com5 Catarina Maria Ferreira em 28 fevereiro 1756 em Braga (São João do Souto), Braga (PT).

35. Catarina Maria Ferreira nasceu6 em 10 setembro 1737 em Braga (São Vítor), Braga (PT).



Fontes

1. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
2. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 9 nov 2004.
3. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
4. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
5. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.
6. Arquivo Pessoal de João Pinheiro, 11 set 2004.



Sétima Geração

64. Antônio Veloso casou-se com Custódia da Silva Veloso.

65. Custódia da Silva Veloso.

68. Custódio da Costa casou-se com Maria Ferreira.

69. Maria Ferreira.

70. Manuel Pinto casou-se com Maria Ferreira.

71. Maria Ferreira.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Genealogia 106: A consangüinidade de Antônio Marques e Maria Cardoso

Antônio Marques de Valença (= Marques Fagundes) casou-se com Maria Cardoso no dia 15 de agosto de 1706, em cerimônia realizada na paróquia de Nossa Senhora do Rosário da vila nova do Topo, na Ilha de São Jorge. Foram dispensados no quarto grau de consangüinidade, o que equivale dizer que possuíam um casal de trisavós em comum. A falta de mais dados sobre a ascendência não permitiu ainda descobrir quem seriam estes "elos perdidos".
Ancestrais de Antônio

Ancestrais de Maria


terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Genealogia 105: José de Souza Machado, descendentes

Modified Register para José de Souza Machado

Primeira Geração

1. José de Souza Machado.

José casou-se com Maria de Souza. Maria nasceu em Santo Amaro, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 2 M i. João de Souza Machado.

3 M ii. Antônio de Souza Flores nasceu1 em Santo Amaro, ilha de São Jorge.

Antônio casou-se com2 Maria da Conceição, filha de Domingos Pereira e Maria de São Francisco, em 25 setembro 1751 em Enseada do Brito-SC. Maria nasceu3 em Cabo da Praia, ilha Terceira.

+ 4 F iii. Rosa Maria.

Fontes

1. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina, Revista Genealógica Latina n. 7.

2. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina.

3. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina.


Segunda Geração

2. João de Souza Machado (José de Souza) nasceu1 em Santo Amaro, ilha de São Jorge.

João casou-se com2 Isabel Maria do Rosário, filha de Mateus Teixeira Machado e Teodora Maria do Rosário, em 23 setembro 1754 em Enseada do Brito-SC. Isabel nasceu3 em Norte Grande, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

+ 5 M i. Marcelino José Cardoso.

+ 6 M ii. Antônio de Souza Flores faleceu em 4 abril 1821.

4. Rosa Maria (José de Souza) nasceu em Santo Amaro, ilha de São Jorge.

Rosa casou-se com João de Souza Cabral, filho de alferes Francisco Pereira Cabral e Teodora Maria do Rosário, em 23 fevereiro 1753 em Enseada do Brito-SC. João nasceu em Santo Amaro, ilha de São Jorge.

Eles tiveram os seguintes filhos

7 F i. Inês Maria de Jesus nasceu4 em Enseada de Brito-SC.

Inês casou-se com Francisco José da Cunha, filho de Antônio Leal da Cunha e Luzia Clara do Espírito Santo. Francisco nasceu em Santo Amaro, ilha de São Jorge.

Fontes

1. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina.

2. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina.

3. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina.

4. PIAZZA, Walter F., Açorianos em Santa Catarina, N. 14, pg. 80.


Terceira Geração

5. Marcelino José Cardoso (João de Souza, José de Souza) nasceu em Florianópolis-SC (Enseada do Brito).

Marcelino casou-se com Mariana Inácia de Jesus em 1 julho 1801 em Florianópolis-SC (Desterro). Mariana nasceu em Florianópolis-SC (Desterro).

Eles tiveram os seguintes filhos

8 M i. Tristão Cardoso Flores nasceu em SC.

Tristão casou-se com Alexandrina Maria Constância, filha de Antônio de Souza Flores e Joana Maria. Alexandrina nasceu1 em Porto Alegre-RS (Belém Velho).

6. Antônio de Souza Flores (João de Souza, José de Souza) nasceu2 em Enseada do Brito-SC. Ele faleceu3 em 4 abril 1821 em Porto Alegre-RS.

Antônio casou-se com4 (1) Severa Maria Joaquina, filha de Manuel Soares Pinto e Ana Maria Guterres, em 11 fevereiro 1793 em Viamão-RS. Severa foi batizada em 15 novembro 1762 em Viamão-RS .

Antônio também casou-se com1 (2) Ana Maria da Conceição, filha de Matias Pereira Dias e Maria Rodrigues Moreira, em 24 abril 1794 em Viamão-RS. Ana faleceu em 4 julho 1801.

Eles tiveram os seguintes filhos

9 M i. Salvador José Flores.

10 M ii. Ricardo José Flores nasceu em Viamão-RS.

Ricardo casou-se com Cândida Leonildes de Jesus.

Antônio também casou-se com1 (3) Joana Maria, filha de José da Fonseca Peixoto e Luzia de Brito Guterres. Joana nasceu em 24 junho 1786 em Viamão-RS.

Eles tiveram os seguintes filhos

11 F iii. Alexandrina Maria Constância nasceu1 em Porto Alegre-RS (Belém Velho).

Alexandrina casou-se com Tristão Cardoso Flores, filho de Marcelino José Cardoso e Mariana Inácia de Jesus. Tristão nasceu em SC.

12 M iv. Januário de Souza Flores.

Januário casou-se com Rosa Correia da Silveira, filha de João Correia da Silveira e Maria Alves Chaves.

13 F v. Maria.

Maria casou-se com Sebastião Correia da Silveira dos Santos, filho de João Correia da Silveira e Maria Alves Chaves.

Fontes

1. RS-Gen, 26 jun 2006.

2. Arquivo pessoal de Cristiano Silveira Goulart, 16 ago 2006.

3. Arquivo pessoal de Cristiano Silveira Goulart, 16 ago 2006.

4. Arquivo pessoal de Cristiano Silveira Goulart, 16 ago 2006.

5. Arquivo pessoal de Cristiano Silveira Goulart, 16 ago 2006.

Evolução 12: Beelzebufo, o Sapo do Inferno



Cientistas descobriram um sapo fóssil contemporâneo dos dinossauros, batizado com o sugestivo nome de Beelzebufo ampinga. Beelzebu- de Belzebu, nome de um demônio bíblico, Bufo, sapo em latim, e ampinga, um termo em malgaxe (língua nativa de Madagascar) significando "armadura". O animal viveu em Madagascar por volta de 70 milhões de anos atrás, e pesava 4,5 kg e 40 cm de comprimento, um dos maiores sapos já descobertos.
O sapo, embora enorme, encouraçado e com dentes possantes, possuía similaridades com algumas pequenas espécies atuais de anfíbios sul-americanos, o que significa que houve uma ligação entre as duas faunas persistindo por mais tempo do que os paleontólogos imaginavam. Madagascar e América do Sul fizeram parte do supercontinente conhecido como Gondwana que agregava também África, Antártida, Austrália e Índia, mas até então se imaginava que a partição em blocos houvesse começado durante o início do Período Cretáceo, cerca de 120 milhões atrás. Além deste sapo, há inúmeras semelhanças entre as faunas sul-americana e malgaxe no fim do período Cretáceo: crocodilos terrestres, dinossauros carnívoros (abelissauróideos) e herbívoros (titanossáurios), mamíferos primitivos (os gondwanatérios) e cobras semelhantes jibóias são alguns dos grupos que eram comuns a ambos locais. A ligação parece ter sido pelo hoje submerso platô das Ilhas Kerguelen, um remoto arquipélago nas águas sub-antárticas, que pode ter se mantido emerso por mais tempo, até pelo menos uns 80 milhões de anos, permitindo um corredor de passagem entre a América do Sul, Antártida, Índia e Madagascar).
Origem do mapa: Cosmopolitanism among Gondwanan Late Cretaceous mammals. David W. Krause, G. V. R. Prasad, Wighart von Koenigswald, Ashok Sahni and Frederick E. Grine. Nature 390, 504-507 (4 Dezembro 1997)

Genealogia 104: Leonardo Gonçalves, quantos em Ribeira Seca?

Um nome que aparece repetidas vezes nos assentos de Ribeira Seca é Leonardo Gonçalves ou Leonardo Gonçalves Teixeira. Achei inúmeras referências, e não sei se há vários homônimos ou se trata-se de apenas um indivíduo. Para revisar meus dados, vou compilar o que tenho nesta postagem. Espero assim clarear a situação.

Abreviaturas:
pp. = padrinhos
c/c = casado com
s/m = sua mulher

I) Leonardo Gonçalves Teixeira, pai de João Teixeira Gato (casado na Calheta em 22-8-1650 com Maria Álvares, infelizmente o registro não informava o nome de sua mãe) e Paula Teixeira (madrinha em 25-6-1628, solteira). Estimar sua data de nascimento é algo difícil pela falta de dados, o nascimento do João deveria ter sido por volta de 1620, e Leonardo para cerca de 1590, mas a Paula já é madrinha em 25.06.1628, de Luzia (filha do capitão Gaspar Nunes Netto e Bárbara da Cunha de Valença) por tanto, já poderia ter uns 15 ou 20 anos, arriscaria uma média de 1605-1615, o que recuaria a estimativa do Leonardo para 1580, mais ou menos. Paula também foi madrinha em 02.01.1625, de Maria, filha do capitão Pedro de Sousa ( o mesmo Pedro Luís de Sousa abaixo, será???) e Fausta de Santiago. Um Leonardo Gonçalves Teixeira é padrinho em Fevereiro de 1628 de Maria, filha de Gregório João e Isabel Ferreira. Não é citado como filho de ninguém, e nem sabemos se era solteiro ou casado.

II) Leonardo Gonçalves Teixeira, filho do capitão Pedro Luís de Sousa. Em 23-1-1637,
solteiro, foi padrinho de Luzia dos Anjos Paulo, filha natural de Antônio Manuel e Maria Paulo; e em 13-10-1641, ainda solteiro, foi padrinho de Ágada, filha de Antônio Luís Marques e Ana Rodrigues. Pode ter nascido por volta de 1615-1620, e não pode ser o mesmo anterior, podendo talvez, quem sabe, ser seu neto ou sobrinho.

III) Leonardo Gonçalves Teixeira (=Leonardo Gonçalves de Sousa), casado com Catarina de Sousa, pais de Manuel de Sousa Teixeira, Francisco(?) de Oliveira, João de Oliveira, Isabel (bat. 02.11.1677 - padrinhos: Tomé Gregório, filho de Francisco Lopes de Sousa, e Bárbara da Páscoa, filha do capitão Tomé Gregório), Fabião Teixeira de Sousa (bat. 20.01.1680 - padrinhos: Manuel Vieira Teixeira e Maria Jorge c/c Antônio Marques) e Joaquim (bat. 08.04.1685 - pp: Manuel Pereira filho de Agostinho Pereira, e Úrsula Pereira c/c João Gonçalves Jordão). O João de Oliveira está incluso neste grupo familiar por tentativa. É citado textualmente como "filho de Leonardo Gonçalves Teixeira". O nome que li como Francisco? pode ser o mesmo João de Oliveira. Quanto à estimativa para este Leonardo III, pelos filhos batizados, eu arriscaria uns 1640-45. Pode ser o mesmo anterior, já casado.

João de Oliveira é padrinho diversas vezes, sempre solteiro: 13-05-1683 (Maria, filha de Sebastião Vieira e Isabel Luís, gente vinda do Topo, e aí ele é dito filho de "Leonardo Gonçalves"); 08-11-1684 (Manuel, filho de João Cardoso e Maria da Silveira, gente do Topo, e ele é dito filho de Leonardo Gonçalves Teixeira); 25-05-1685 (Antônio, filho de Manuel Vieira de Sousa e Maria Gregório, seu pai citado com o sobrenome Teixeira); e 27-03-1688 (Manuel, filho de Manuel Pereira? e Maria Vieira, pai citado como Teixeira). Seu batismo deve ter ocorrido em alguma lacuna, pois é mais velho que seus irmãos devendo ter nascido por volta de 1663-1668.
Seu irmão Manuel de Sousa Teixeira, casado em 1700, também deve ter nascido por volta de 1670. Isto empurraris a estimativa de nascimento do Leonardo pai para cerca de 1630-1640.
Francisco de Oliveira é padrinho quando solteiro em 1692, de Maria, filha de Manuel de Breves de Melo e Maria de Sousa, como "filho de Leonardo Gonçalves Vieira". O registro não estava bom, e tenho dúvida nas leituras.

IV) Leonardo Gonçalves, filho de Baltazar da Cunha, foi padrinho em 11-2-1652, solteiro, de Manuel, filho de Domingos Afonso de Sousa e Maria da Cunha Vieira, neto paterno do capitão Baltazar Luís Pereira e Joana Dias Pereira de Lemos; neto materno de Baltazar da Cunha Vieira, provavelmente o mesmo pai do Leonardo. Este Leonardo não pode ser o Leonardo II, pelo pai diferente.

V) Leonardo Gonçalves, casado com Isabel Teixeira. Em 10-12-1655, Isabel, casada, foi madrinha de Bárbara, filha natural de Ágada Simão, e o padrinho foi Francisco Luís Pereira.

VI) Leonardo Gonçalves, casado com Ana Marques, pais de Lucas, batizado em 22.10.1668 (pp: João de Sousa e Violante de Sousa, filhos de Antônio de Sousa). Poderia ser os mesmos II e III, ambos ou algum deles.

VII) Leonardo Gonçalves, casado com Maria Vieira, já estavam casados em 9-5-1677, quando ela é madrinha de Maria Luís, filha de Domingos Cardoso e Bárbara Luís.

CRONOLOGIA

Nunca faz mal organizar cronologicamente para "pôr ordem na casa". Eu sei que é confuso...

1628 - Leonardo G. T. I , já tinha uma filha Paula Teixeira, solteira como madrinha.
1637 - Leonardo G.T. II, filho de Pedro Luís de Sousa, solteiro como padrinho.
1652 - Leonardo IV, filho de Baltazar da Cunha Vieira, solteiro, padrinho
1655 - Isabel Teixeira, casada com Leonardo V, madrinha.
Cerca de 1660-1670 - Leonardo G.T. III e Catarina de Sousa batizam filhos cujos registros perderam-se.
1668 - Leonardo VI casado com Ana Marques, batizando filho Lucas
1677 - Maria Vieira, esposa de Leonardo VII, como madrinha.
1677 - Leonardo G. T. III e Catarina de Sousa batizam filha Isabel.
1680 - os mesmos batizando filho Fabião.
1685 - Os mesmos batizando filho Joaquim.

DISCUSSÃO

Apenas I, II e II trazem "Teixeira no sobrenome", e creio que não sejam os mesmos IV, V, VI, VII, talvez sejam parentes, mas os dados não são conclusivos.

I é o mais antigo, remontando ao século XVI, e sendo talvez avô ou tio de II. Muitos dos Pedros Luís de Sousa são descendentes do Pedro Luís de Sousa Brasil, genearca da família Brasil, que deve ter vivido no fim do século XV (seu nome liga-se ao Monte Brasil dos Açores, sem ligação com nosso país). Curiosamente, este teve uma filha Isabel Pires de Sousa (Pires = filha de Pe(d)ro, uso do patronímico), que casada com André Gonçalves Teixeira, teve muitos filhos. Neste ramo deve enraizar-se o Leonardo Gonçalves Teixeira mais antigo. Este foi irmão ou pai de Pedro Luís de Sousa, que gerou o Leonardo II. O Leonardo III, aparecendo também como Sousa, pode ser o mesmo II, já casado. Os Leonardos Gonçalves restantes possuem dados muito esparsos, é fica difícil fazer qualquer hipótese mais esclarecedora. Podem ser um só homem, através de vários casamentos. IV era solteiro em 1652; V estava casado com Isabel Teixeira em 1655; VI casado com Ana Marques em 1668; VII casado com Maria Vieira em 1677. Podem todos ser a mesma pessoa.

Genealogia 103: Casais na Ribeira Seca II, Dionísio de Sousa e Bárbara Vieira

Filhos de Dionísio de Sousa e Bárbara Vieira

nome

ano

padrinhos

1

Manuel de Sousa Vieira

1686

Pedro Silveira, filho de Francisco da Silveira, e Maria de Azevedo, filha de Manuel de Azevedo

2

Maria

1689

Bartolomeu Pereira, filho de Sebastião Pereira, e Isabel da Silveira, filha de Francisco da Silveira

3

Isabel

1690

Antônio Álvares Machado e Maria Gregório, mulher de Diogo Fernandes de Sousa

4

Matias

1692

João de Oliveira, filho de Leonardo Gonçalves [Teixeira], e Catarina Pereira, filha do capitão Miguel Afonso de Sousa e Leonor Pereira.

5

João de Sousa

1694

Diogo Fernandes de Sousa e Bárbara de Valença, filha de Miguel Afonso de Sousa e Leonor Pereira.

6

Pedro de Sousa Álvares

1696

Baltazar da Cunha, filho de Domingos Afonso, e Maria Netto, filha de Francisco Lopes.

7

Josefa de São José

8

Isabel do Espírito Santo

1701

Pascoal Pereira de Sousa, filho de Sebastião Pereira Brasil e Maria Nunes de Sousa; e Maria Nunes de Sousa, sua mãe.

9

Mateus

1705

Manuel Vieira e Ana de Sousa filhos de Antônio Monteiro Teixeira e Ágada Vieira.

10

Luzia

1707

Miguel Machado,da Calheta, e Bárbara Vieira , mulher de Baltazar da Cunha.

Notas:
(a) Duas filhas de Miguel Afonso de Sousa aparecem como madrinhas. Seria ele parente de Dionísio de Sousa, quem sabe o pai?
(b) Diogo Fernandes de Sousa, citado mais de uma vez, poderia ser irmão de Dionísio. Infelizmente uma grande lacuna nos registros não me permitiu copiar a integridade dos assentos de batismos. Se o registro fosse completo, seria facílimo localizar o batismo de um Dionísio, nome raro na época.
(c) O Francisco da Silveira provavelmente é Francisco de Sousa Silveira de Ávila, esposo de Maria Netto de Sousa.
(d) Baltazar da Cunha Vieira, esposo de Bárbara Vieira, era filho de Domingos Afonso de Sousa e Maria da Cunha Vieira, sendo esta filha de um Baltazar homônimo mais velho, e irmã de um Leonardo Gonçalves, que pode ser o mesmo citado como padrinho, pai de um João de Oliveira.