Amaro Dias e Isabel Teixeira foram um casal que deixou vasta descendência no Rio Grande do Sul, através de seus filhos (Matias Pereira Dias, Antônio Teixeira Fagundes, Mateus Teixeira Fagundes e João Dias Pereira), que migraram para o Brasil. Amaro aparece às vezes como Amaro Dias da Cunha ou Amaro Dias Fagundes, e seu lugar de origem geralmente é dado como "Nossa Senhora do Rosário, ilha de São Jorge".
Duas freguesias nesta ilha possuem o dito orago: Rosais e Topo. Ambos novos aparecem às vezes nos registros associados, e a busquei por este casal em diversas freguesias: Topo, Manadas, Urzelina, Velas, Ribeira Seca, sem sucesso. Como Topo possui um período perdido nas décadas de 1730 e 1740 devido a um terremoto, sempre suspeitei que eles tivessem casado nesta faixa temporal, daí não encontrar mais nada.
Agora, pesquisando em Rosais, achei um casamento que tem fortes probabilidades de ser o do referido casal.
Amaro da Cunha, n. Rosais, filho de João Fernandes da Cunha e Bárbara Dias Machado, já falecida, casou-se na dita freguesia em 16-11-1710 com Isabel Teixeira Fagundes, do mesmo lugar, filha de Manuel Fernandes Toste e Ana Teixeira.
Seria o casal?
1. O Amaro "no Brasil" aparece como Amaro Dias da Cunha ou AMaro Dias Fagundes. A mãe do Amaro "em Rosais" é filho de uma Bárbara Dias Machado, o que explicaria o Dias.
2. Isabel Teixeira Fagundes tem um sobrenome que aparece em dois dos filhos do casal.
3. Um dos filhos é Pereira Dias, e neste casal não aparece Pereira, um fato contra a dedução.
4. O caminho indicado para persistir na elucidação seria levantar os batismos dos filhos deste casal.
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