Chama-se Tupuxuara deliradamus a nova espécie de pterodáctilo descrita na Formação Santana da Bacia do Araripe, no Ceará, datada do meio do período Cretáceo. O novo fóssil aumenta para três o número de espécies descritas do gênero Tupuxuara, juntando-se às já conhecidas T. longicristatus e T. leonardii. Com os novos dados fornecidos pela descoberta, estabeleceu-se uma nova família de répteis voadores, os Talassodromídeos (Thalassodromidae), incluindo, além do gênero citado, seu parente próximo Thalassodromeus sethi, outra criatura alada do Cretáceo cearense. A família fica incluída na superfamília dos Azhdarchoidea, que inclui as maiores formas conhecidas de pterodáctilos. Alguns membros deste grupo, como o Quetzalcoatlus norte-americano e o Hatzegopteryx romeno, eram tão gigantescos, que os cientistas estão passando a propor para eles um modo de vida terrestre e quadrúpede, alimentando-se de vertebrados como se fossem cegonhas ou garças titânicas.
A new species of Tupuxuara (Thalassodromidae, Azhdarchoidea) from the Lower Cretaceous Santana Formation of Brazil, with a note on the nomenclature of Thalassodromidae
Cretaceous Research, In Press, Corrected Proof, Available online 21 July 2009,
Mark P.
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